Vendas na
indústria de SC
Responsável
por quase um terço do Produto Interno Bruto de Santa Catarina, a indústria
comemora os bons resultados obtidos no último ano. Conforme indicadores
divulgados pela Federação das Indústrias (Fiesc), o setor registrou alta de
12,2% nas vendas, na comparação com 2017. Dos 14 segmentos analisados, 13
tiveram alta. As mais expressivas foram de produtos alimentícios (32,2%), metal
(20,5%), vestuário e acessórios (18,4%). Com retração apenas no setor de
celulose e papel.
Crescimento
do Vale
O Vale do
Itajaí foi a região do Estado que mais cresceu entre janeiro e setembro do ano
passado. O avanço chegou a 11,86% frente ao mesmo período de 2017. A média
estadual ficou em 8,07%. Os dados foram elaborados pela Facisc e compõem o
Índice de Perfomance Econômica das Regiões. A projeção é que o indicador feche
2018 em 10,03%.
Decolagem
O atual
secretário de Turismo de São Paulo, o ex-ministro Vinicius Lummertz, natural de
SC, projeta geração de R$ 7 bilhões na economia paulista com um programa de
estímulo ao turismo que engloba redução do ICMS para querosene na aviação. Isso
baixaria custos com combustível, abrindo espaço para a criação de mais voos
para o Estado. Companhias aéreas e o trade turístico já chegaram a fazer
reivindicação semelhante para Santa Catarina.
Logística em
expansão
Após fechar
2018 com R$ 525 milhões de faturamento, um dos maiores operadores logísticos do
Brasil, a Multilog, estima um crescimento de 20% de receita para os próximos 12
meses. A meta considera R$ 60 milhões em investimentos em estrutura física,
tecnologia e capacitação de pessoas. A empresa conta com 1,5 mil trabalhadores
e mais de 1,5 milhão de m2 de área alfandegada. A meta é atingir R$ 1 bilhão de
faturamento até 2022.
Teka
A 2ª Câmara
de Direito Comercial do TJ-SC, determinou que a Teka, faça uma assembleia de
credores para definir quem deve ocupar o cargo de diretor-presidente da
empresa. A decisão foi tomada dia 25 de janeiro e atendeu parcialmente agravo
de instrumento protocolado por Frederico Kuehnrich Neto, integrante da família
fundadora e que está afastado da função por decisão judicial. Trata-se de mais
um capítulo do imbróglio jurídico envolvendo a gestão da tradicional companhia
têxtil blumenauense.
Franquias
A Associação
Brasileira de Franchising (ABF) divulgou uma prévia do desempenho do setor de
franquias no Brasil em 2018 e projeções para 2019. A entidade estimou que o
crescimento do faturamento do setor deve ser de 7% em 2018, superando os R$ 170
bilhões. Em número de unidades, a expansão foi de 5% e de número de redes de
1%, revertendo uma queda em 2017. As projeções para 2019 são mais positivas:
crescimento de 8 a 10% em faturamento e de 5% a 6% em número de unidades.
Mercado de
capitais
O controle
da inflação dentro da meta de 4,5% ao ano, definida pelo Banco Central para
2019 e a manutenção da taxa de básica de juros Selic no piso histórico de 6,5%
ao ano, criaram um ambiente ideal para o avanço do mercado de capitais no
Brasil. Com o momento favorável, esta vertente tem se consolidado como uma
opção para investidores brasileiros, que estão sofisticando seu comportamento
em relação às aplicações, procurando maior rentabilidade e diversificação da
carteira. A Bolsa de Valores no mês passado (janeiro) teve ganhos de 10,86%.
Ações como do Bradesco PN, ultrapassaram ganhos de 17%. O Ibovespa deve chegar
neste semestre aos 100 mil pontos.
Municípios
inviáveis
O Tribunal de
Contas do Estado realizou um completo levantamento em 2017, concluindo que a
população catarinense paga mais de R$ 1 bilhão para manter os municípios que
não têm receita para se manter. Este estudo conclui que os municípios com menos
de 5 mil habitantes são inviáveis e deveriam examinar uma proposta de fusão. A
situação da maioria dos municípios catarinenses é delicada, segundo enfatiza o
documento do TCE, esclarecendo que há uma grande dependência das transferências
federais e estaduais. E que a capacidade de arrecadação de impostos municipais
(IPTU e ISS) é ínfima. O tema é polêmico. Houve um período em que distritos
foram emancipados por motivação partidária ou demagógica e hoje não têm
recursos para sustentar a máquina.
Contas em
atraso
A situação
financeira dos catarinenses está melhor no começo deste ano. Dados da Pesquisa
de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) referente janeiro de
2019, levantados pela Fecomércio-SC, mostram que 17,3% das famílias do Estado
possuem contas em atraso, ou seja, estavam inadimplentes. O resultado é menor
que o registrado em janeiro de 2018, quando 19,7% dos entrevistados afirmaram
ter débitos pendentes. Se comparado com o total visto em dezembro (18,1%),
também houve melhora. O cartão de crédito segue sendo o vilão das dívidas. Em
janeiro, 64,9% das dívidas eram nesta modalidade.
Turnê na Capital
O Sintex
mudou o formato da 11ª edição da Turnê do Mercado Têxtil de Santa Catarina, em
vez de convidar compradores para conhecer showrooms de empresas em diferentes
cidades, concentrou a exposição em um único local, no caso o Majestic Palace
Hotel, em Florianópolis. De Brusque participaram Atlântica e Bouton, que
apresentaram novidades nos segmentos cama, mesa e banho.
Vagas no
Senai
O Senai tem
7,2 mil vagas disponíveis em 17 cidades no Estado, em cursos de graduação (955
tecnólogos e engenharia e 6,3 mil em cursos técnicos presenciais e a distância
nas áreas de alimentos, bebidas, automação, mecânica, segurança do trabalho,
polímeros, química). A grande novidade para o primeiro semestre deste ano é o
curso técnico de administração, com foco na indústria 4.0, que será oferecido
em 17 cidades catarinenses. Inédito no país, propõe o uso de tecnologias como
big data e inteligência artificial.
Valor pago a
falecido
Os bancos
poderão sacar das contas-correntes de pessoas falecidas créditos irregulares do
INSS para restituir os valores ao governo. O Conselho Monetário Nacional
aprovou resolução que regulamenta medida provisória 871, antifraudes, que
permite o acesso às contas-correntes de beneficiários que morreram. Segundo o
Ministério da Economia, a resolução foi necessária para invalidar dispositivos
anteriores que restringiam a movimentação da conta ao correntista ou a pessoas
autorizadas por ele. A MP deverá gerar economia de R$ 9,8 bilhões por ano. A
regulamentação dará segurança jurídica para que os bancos retirem os recursos
da conta-corrente e remeta-os ao INSS.
Contas
básicas
Oito em cada
dez (79%) brasileiros, mudaram seus hábitos, com destaque para a pesquisa de
preços (59%) antes da aquisição de algum produto, percentual que chega a 68%
nas classes A e B, segundo pesquisa feita pela CNDL e pelo SPC Brasil, em
parceria com o Banco Central. Além disso, 56% passaram a limitar gastos com
lazer e 55% a controlar despesas pessoais. Mais da metade dos entrevistados
passou a reduzir o consumo de luz, água e telefone. Outros 53% passaram a ficar
atentos às promoções em busca de preços menores, enquanto 46% substituíram
produtos por marcas similares mais baratas e 42% admitem ter incorporado em sua
rotina a prática de pechinchar.
Ganhando
cara
A Tex Cotton
começou a fazer limpeza e a reformar algumas áreas do antigo prédio da
Sulfabril. A empresa têxtil arrematou o complexo fabril na Rua Itajaí, em
Blumenau, por R$ 34,3 milhões em leilão realizado em dezembro. Vai concentrar
lá as suas operações, hoje divididas em vários imóveis no bairro Garcia. A
transferência deve começar em março.
Inflação
Pressionada
pelo setor de alimentos e bebidas, a inflação atingiu 0,32% em janeiro, segundo
o IBGE. Em 12 meses, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
subiu 3,78%, ainda abaixo do centro da meta
do governo, então em 4,5%. No grupo alimentação em domicílio, o impacto
veio em maior parte pela alta do feijão-carioca (19,76%), da cebola (10,21%),
das frutas (5,45%) e também das carnes (0,78%). No caso das frutas, é um
aumento de demanda comum nos meses mais quentes do ano.
Mais
empregos formais
A criação de
vínculos formais de emprego em 2018 no Estado superou os quatro anos
anteriores, com 39.646 novas vagas. Seguindo a realidade estadual, Brusque
também registrou um cenário positivo ao longo do ano e subiu para quinto lugar
no ranking de geração de empregos, com saldo de 1.381 novos postos de trabalho,
288 a mais do que no ano anterior. No total, foram registrados 24.149 admissões
contra 22.768 demissões nos 12 meses do ano. Brusque subiu duas posições, de
sétimo para quinto colocado no Estado, ficando à frente de cidades importantes
como Blumenau, Itajaí, Criciúma, Itapema e Balneário Camboriú. A previsão é de
que os números continuem melhorando.
Som alto
Nas
principais ruas e avenidas de Brusque são locais com variados sons. Seja para
anunciar algum produto ou para simplesmente tocar músicas. Diversos
estabelecimentos têm em sua porta de entrada uma ou mais caixas de som, além
dos carros de som desfilando nas principais ruas. O som não está agradando
alguns lojistas e consumidores. A CDL já encaminhou pedido de providências
junto à Prefeitura local. O pedido do Sindilojas é que a lei seja cumprida.
Atualmente falta fiscalização por parte do poder público. Como não tem
fiscalização, as pessoas acabam se aproveitando e abusando desse meio de
comunicação. Na maioria das cidades, esse procedimento é proibido.
Aeroportos
de SC
Apesar da
ausência dos argentinos, sempre esperados para a temporada de Santa Catarina,
mas que vieram em menor número desta vez, os cinco principais aeroportos do
Estado registraram alta de 4,7% na movimentação de passageiros em 2018. Foram
quase 7 milhões que entraram ou saíram pelos terminais catarinenses. Impulsionados
pelas atrações turísticas ou por viagens de negócios, é a maior soma de
passageiros já registrada no conjunto dos terminais do Estado. O mais
movimentado continua sendo o Hercílio Luz, em Florianópolis, que manteve a
média de 3,8 milhões de passageiros, com destaque para turistas chilenos. Já o
aeroporto de Navegantes registrou índice de crescimento de 19,8% e superou a
marca de 1,9 milhão de passageiros.
Capital
Social
Em
assembleia, a Bunge Alimentos aprovou redução do Capital Social da empresa em
R$ 600 milhões, passando de R$ 4,44 bilhões para R$ 3,84 bilhões. A quantia
anterior era considerada excessiva para as operações da companhia.
Sem
concorrência nos bancos
A
concentração bancária no Brasil é tão grande que os cinco maiores bancos
reuniam 85% de todos os depósitos em 2017, segundo dados do Banco Central. A
cada R$ 10 depositados, R$ 8,50 estavam sob a guarda da Caixa Econômica
Federal, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco. A compra de
bancos a partir de 2008 piorou a concentração desse setor. Com a concentração,
os bancos também promovem a chamada verticalização, que é o domínio de vários
elos de um mesmo setor, como meios de pagamento e bandeiras.
Previdência
Uma vez
aprovada a reforma da Previdência, nove estados (SC ainda não se manifestou) já
sinalizaram que imediatamente irão incorporá-la e sem transição. Caso contrário
falirão, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Centro de
Negócios
Um Centro de
Negócios Imobiliários foi inaugurado em Brusque. O estabelecimento está
localizado no Jardim Maluche, no antigo Zize Pescados. O espaço é liderado pelo
corretor de imóveis José Luis Ambrosi, devendo abrigar sua imobiliária e outros
empreendimentos do ramo, como escritórios de engenharia, arquitetura e design
de interiores.
Safra de
uvas
A safra
catarinense de uvas nas regiões produtoras de vinho de altitude, deste ano, é
estimada em 1 milhão de toneladas. A colheita vai até maio, segundo o
presidente da Associação de Vinhos de Altitude Produtores Associados. A sexta
edição da vindima de altitude de SC acontece de 1 a 31 de março. O evento
envolve 15 vinícolas localizadas nos municípios de São Joaquim, Campo Belo do
Sul, Urubici e Bom Retiro.
Decoração
As 158 lojas
associadas ao Núcleo Catarinense de Decoração faturaram cerca de R$ 500 milhões
em 2018, com crescimento de 10,7% frente ao ano anterior. De acordo com a
entidade, o número de profissionais cadastrados
chegou a quase 6 mil, alta de 7,5% no total de arquitetos e designers
que integram a base de dados.
Reforma da
Previdência
O governo
deve apresentar ns próximas semanas a reforma da Previdência e avaliar algumas
propostas. Uma delas, que tornou-se pública, facilita mudanças futuras,
retirando da Constituição regras de acesso a benefícios. O tempo mínimo de
contribuição e a idade mínima foram incluídos no texto constitucional em 1998,
por exemplo, e só podem ser alterados com apoio de três quintos dos
parlamentares. Se a proposta vingar, passará a ser preciso maioria simples para
alterar os critérios. A minuta prevê idade mínima de 65 anos para homem e
mulher.
Antecipação
de aposentadoria
Os registros
do INSS apontam que 663,7 mil trabalhadores de todo o país têm direito à
contagem de tempo especial, o que garante aposentadoria antecipada. Esse é o
total de funcionários expostos a ambientes com risco à saúde oficialmente
registrados na Previdência, segundo dados de 2017. A aposentadoria especial é
permitida a trabalhadores que completam 15, 20 ou 25 anos de atividade insalubre. O período exigido para a
concessão desse benefício varia conforme o tipo de risco. O número de pessoas
que podem ter a aposentadoria antecipada caiu 6% desde 2014, quando eram 706,3
mil pessoas.
Idade mínima
Relatório
preliminar aponta que uma das hipóteses de reforma da Previdência em discussão
no ministério da Economia prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres
se aposentarem. O governo minimizou o documento. Pela minuta, quem começar a
trabalhar após a reforma precisaria ter 20 anos de contribuição para se
aposentar (com 60% do valor). Quem já trabalha deveria ter 86 (mulher) ou 96
(homem) pontos na soma da idade e do tempo de contribuição. A exigência subiria
ano a ano até 105 (para ambos).
Trabalhador
pode saber antes
O
trabalhador que está perto de completar as exigências para ter a aposentadoria
consegue ver no site do INSS se as contribuições previdenciárias realizadas ao
longo da vida estão corretamente registradas no cadastro eletrônico da Previdência.
O serviço está disponível no meu.inss.gov.br ou no aplicativo Meu INSS (para
celular ou tablete). É preciso preencher um cadastro e criar uma senha. Para
mulheres a partir dos 60 anos e homens de 65 anos ou mais, a aposentadoria por
idade pode ser concedida com 15 anos de contribuição (180 pagamentos). O
segurado também pode saber se tem direito à aposentadoria por tempo de
contribuição com pagamento integral no 86/96.
Transição
curta
A reforma da
Previdência com a criação de idades mínimas de 57 anos, para mulheres, e de 62
anos, para homens, como já defendeu o atual presidente, não é capaz de reduzir
os gastos com benefícios de forma suficiente para equilibrar as contas públicas
no futuro e, além disso, prejudica trabalhadores que estão perto de completar
os requisitos para receber o benefício por tempo de contribuição, segundo o
ministro da Economia. A “transição estreita” significa que, para ter uma idade
mínima baixa, o governo precisaria impor essa exigência já nos primeiros anos
após a reforma. Outro problema apontado pelo ministro é que a ideia defendida
pelo presidente atrapalharia a intenção da equipe econômica que é economizar R$
1 trilhão em 10 ou 15 anos com a reforma.
Golpistas
aceleram aposentadorias
A AGU
(Advocacia-Geral da União) entrou com ação na 3ª Vara Federal de São Bernardo
do Campo pedindo a condenação, por improbidade administrativa, de um grupo que
mantinha um esquema de fraudes para acelerar aposentadorias. O grupo
falsificava laudos de atividades insalubres e, para isso, recebia R$ 10 mil a
R$ 15 mil para acelerar benefícios. Foram cancelados alguns benefícios
irregulares. Outros 1.300 com indícios de fraudes serão auditados pelo INSS.
Plano de
manutenção
Os temporais
deste verão têm provocado alagamentos até dentro dos prédios. Os condomínios
devem tomar medidas de prevenção para evitar que as épocas de chuva se tornem
um problema grave. Solicitar podas de árvores, limpeza de calhas, luzes de
emergência, e outras, podem ser medidas eficazes. O ideal é que nos meses que antecedem
o verão, de outubro a dezembro, seja feita vistoria completa para evitar
problemas futuros. O síndico deve buscar um seguro com cobertura ampla e se
certificar que está cumprindo todas as obrigatoriedades, sendo a principal o
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Tribunais
dão adicional
A Justiça
tem concedido aos segurados do INSS o direito ao adicional de 25% para os que
precisam de ajuda permanente de outra pessoa, como um cuidador. Para a
Previdência, apenas os aposentados por invalidez podem pedir o complemento. No
entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que todos os
beneficiários nessas condições devem ter o adicional. Assim, os tribunais
federais estão usando a decisão para determinar que o INSS pague o complemento
a qualquer benefício, como aposentadoria por idade ou pensão por morte.
Quem parou
de contribuir
O segurado
que deixa de contribuir para o INSS entra no chamado período de graça, o tempo
em que é possível ficar sem recolher antes de perder a cobertura
previdenciária. Esse período varia de caso para caso. Para o contribuinte
facultativo (não obrigatório), a cobertura é válida por seis meses após o
último pagamento. Já para o obrigatório, caso dos autônomos, e o empregado
demitido, esse prazo é de um ano. A cobertura para o desempregado pode ser
prolongada por até 3 anos se ele possuir 10 anos de contribuição e tiver
recebido o seguro-desemprego.
Governo
dificulta benefícios
O governo
está dificultando o acesso a vários benefícios previdenciários (auxílio-doença,
aposentadoria por invalidez, salário-maternidade e auxílio-reclusão) para quem,
após um período de informalidade, voltar a contribuir ao INSS. Artigo incluído
na medida provisória do pente-fino do INSS endureceu regras para quem, depois
de uma pausa de até 36 meses, voltar a contribuir para a Previdência. Desde a
publicação da MP, esses trabalhadores precisam cumprir novamente toda a
carência (exigência mínima de contribuições) para que possam receber o
benefício pago a quem está temporariamente incapaz de trabalhar, a quem se
afasta por causa do nascimento de um filho ou a quem está preso e tem valor
destinado à família. A carência desses benefícios varia de 10 a 24 meses.
Morador
inadimplente
A
inadimplência em condomínios tem se tornado cada vez mais comum, em especial
após a crise econômica que atingiu o país nos últimos anos. Cabe aos
condomínios, antes de ingressar na Justiça, negociar com os devedores. Caso o
proprietário persista em não pagar, pode até perder o bem. Os tipos mais
frequentes de inadimplência em condomínios são os de pagamento da taxa mensal e
de multas por infração à convenção. Em condomínio com áreas comuns, no qual
diversas pessoas buscam conviver em harmonia, a recomendação é que, em primeiro
lugar, sejam adotadas medidas extrajudiciais e amigáveis para cobrança dos
valores devidos, como prazo maior para pagamento da dívida.
Sem
tributação
A Receita
Federal definiu que o auxílio-alimentação pago aos trabalhadores por meio de
vale ou cartão não deve entrar no cálculo das contribuições previdenciárias
desde o dia 11 de novembro de 2017, quando entrou em vigor a reforma
trabalhista. Tanto antes, quanto depois da mudança na CLT, porém, o
auxílio-alimentação pago em dinheiro, além de benefícios como cesta básica e
alimentação no local (chamados de “in natura”) têm a cobrança. As dúvidas em
torno do tema foram geradas pela alteração do artigo 457 da legislação
trabalhista. A norma excluía o auxílio da base de cálculo, mas não falava em
pagamento por tíquete ou cartão magnético.
Dívida de
consignado
A Terceira
Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que o contrato de
empréstimo consignado não termina com a morte do trabalhador ou do aposentado
que fez a dívida. Portanto, a obrigação de fazer o pagamento é transferida ao
espólio, quando ainda não houver partilha, ou aos herdeiros. A dívida herdada
fica limitada ao que foi deixado por quem morreu.
Ação contra
o INSS
Os
aposentados que pretendem entrar na Justiça para exigir uma revisão do
benefício devem tomar alguns cuidados extras. Na medida provisória que criou o
novo pente-fino do INSS, incluiu um artigo que reforça a ordem de cobrar de
volta valores pagos a quem perdeu a ação. Em muitos casos, o segurado pede a
chamada antecipação de tutela, ou seja, que o reajuste seja pago pelo governo
antes mesmo que o processo seja julgado de forma definitiva. Com a nova
determinação, aumenta a chance de o aposentado que perder a ação no final ter
que devolver a grana.
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