domingo, 25 de outubro de 2009

FENARRECO 2009
A Fenarreco deste ano atraiu um público quase oito vezes maior que a última edição. Foram mais de 140 mil pessoas em 2009 contra apenas 18 mil no ano anterior. No entanto, a festa não deu lucro. O município terá de investir R$ 300 mil para pagar as despesas que foram maiores que a arrecadação. A maioria dos gastos vem da divulgação e na decoração do pavilhão (R$ 389 mil) dos R$ 730 mil.
MAIS BRUSQUE
A exemplo de Blumenau, Florianópolis também não tem um grande ginásio e disputou a semifinal da Liga Nacional de futsal na Arena Multiuso em Brusque. E ainda há quem questione o investimento público na infraestrutura esportiva. (Obs. esta matéria foi estampada no JSC no dia 23 de outubro).
TEXTO ALTERNATIVO
A possibilidade de que os rendimentos de poupança venham a ser tributados por lei aprovada ainda durante o atual governo persiste, mas agora com outra proposta, politicamente mais aceitável pela classe média porque tributa apenas a remuneração dos depósitos superiores a R$ 120 mil e não mais acima de R$ 50 mil, como propunha a proposta inicial. Ao mesmo tempo, tem mais chance de ser apoiado pelo Banco Central, porque acaba com os juros fixos de 6,17% ao ano para esses depósitos mais altos, na hipótese de a Taxa Selic cair abaixo disso.
MAIS EMPREGOS
Santa Catarina gerou 12.717 novos empregos no mês de setembro, com um acumulado de 41.561 novos postos de trabalho no acumulado de nove meses em 2009. Brusque gerou 550 novos empregos em setembro, com destaque no mês para o setor industrial com a abertura de 365 novas vagas, seguido do comércio com 174. No acumulado do ano, temos a abertura de 1.949 novos postos de trabalho na cidade, com destaque para o comércio com 497 novos postos, seguido de serviços com 472, a administração pública com 444 e somente na quarta posição aparece o setor industrial com 308 novos empregos gerados.
BOLSA DE CHICAGO
A diretoria da Coamo, de Campo Mourão (PR), participou recentemente em São Paulo, de uma importante reunião de negócios com o presidente da Bolsa de Chicago (Grupo CME – Chicago Mercantile Exchange). Entre os objetivos do encontro, destaque para a troca de experiência, a avaliação das operações de mercado e as projeções para a próxima safra. Para o presidente da Coamo, o brusquense José Aroldo Gallassini, o encontro foi positivo e reforçou a importância da organização para efetivação das operações para proteção de preços das commmodities agrícolas. A Bolsa de Chicago tem expandido suas atividades no Brasil e há vários anos conta com a Coamo para identificar e necessidade dos produtores brasileiros com relação à proteção dos preços, explica o presidente da Coamo.
RECUPERAÇÃO RÁPIDA
A rápida recuperação da economia brasileira abriu todas as portas fechadas pela crise. Os investidores externos estão despejando bilhões de dólares na bolsa e a levaram a mais de 66 mil pontos na última semana, a melhor marca desde junho de 2008, a apenas 11% do recorde de 73,5 mil pontos. O apetite estrangeiro também fez deslanchar as captações externas e levou a rolagem da dívida de volta aos confortáveis 220%. Com mais dólares entrando também por meio de ofertas de ações, a moeda americana fraqueja diariamente, chegando a R$ 1,70, menor cotação desde setembro de 2008.
EMPRESAS
Está sendo lançado em Palhoça, de frente para a BR-101, o Firenze Business Park. O projeto tem infraestrutura específica para receber médias e pequenas indústrias, centros de distribuição e outras empresas.
INCLUSÃO DIGITAL
O plano nacional de inclusão digital poderá ser executado em 14 meses para implantar 31,4 mil quilômetros de fibras óticas. O projeto deve interligar 4.245 municípios (76% do território nacional) e beneficiar com acesso à banda larga 162 milhões de pessoas (87% do total). A apresentação da proposta definitiva está prevista para 9 de novembro.
MÚLTIS EM JOINVILLE
O Perini Business Park, em Joinville, está negociando com imobiliárias internacionais para atrair indústrias e companhias de logística. Algumas dessas empresas precisarão área de 20 mil m2. Negociações estão em andamento e propostas já foram feitas, a partir de interesse de prospecção de grupos econômicos em sediar negócios novos em Santa Catarina. O maior condomínio industrial do Brasil já ocupa 200 mil m2. A meta é chegar a 550 mil m2 no prazo de até 15 anos, quando então deverá ter 200 empresas instaladas e 14 mil pessoas trabalhando. Atualmente, já estão instaladas 79 empresas.
HÁ VAGAS
Os negócios melhoraram muito. A Weg está com 400 vagas em aberto, todas para produção nas fábricas de Jaraguá do Sul e Guaramirim.
ARGENTINAS
Jaraguá do Sul conquistou dois novos empreendimentos, que têm matriz na Argentina. A Leistung inaugurou unidade e vai produzir respiradores pulmonares. E a CEC, de Córdoba, vai fabricar equipamento médico para fisioterapia e estética.
ICMS
O comércio catarinense pede ao governo do Estado o parcelamento em três vezes do recolhimento do ICMS relativo às vendas de dezembro. Nos dois últimos anos, a Federação do Comércio do Estado de SC conseguiu prazo de dois meses para pagamento do imposto. A lógica do parcelamento é que no Natal vende-se muito em várias prestações. O pedido da Federação das CDLs sugere três parcelas: 40% na primeira e 30% nas duas seguintes.
MORENA ROSA
O grupo Morena Rosa, com forte presença na moda, mas também com negócios em hotelaria e ensino, vai entrar no mercado de abate de frangos até o fim de 2010. Também amplia a rede de lojas de sua principal grife.
ARGENTINA NO VALE
O advogado Luis Carlos Schmidt de Carvalho Filho, de Blumenau, foi um dos palestrantes em importante evento na Argentina sobre “Como Fazer Negócios no Brasil”. Foi na última semana, na embaixada em Buenos Aires. O advogado falou sobre as oportunidades de negócios em Santa Catarina, destacando o potencial do Vale do Itajaí. Apresentou oportunidades concretas de negócios, com projetos, áreas de instalação e até empresas que estão à venda.
RENNER AMPLIA
O centro de distribuição da Lojas Renner, em Palhoça, receberá investimentos de R$ 15 milhões para compra de mais equipamentos e expansão da área física, que vai passar de 10 mil m2 de área construída para 18 mil m2 no prazo de dois anos. O CD, que emprega 800 pessoas, é o terceiro da empresa no país. De lá, são enviados 60 milhões de peças por ano para todos os Estados.
ALÉM DA CAPACIDADE
Durante o feriadão, houve enormes filas no sábado à noite e madrugada de domingo, na Vila Germânica, gerando reclamações. O público foi maior que a estrutura. Não há como resolver. Há inúmeras sugestões que se tirem a Oktoberfest do feriado e que copiem Munique. Os alemães, da Alemanha, sabem o que fazem.
DÓLAR BAIXO
O dólar já baixou a R$ 1,70 (última semana) e tende a cair ainda mais até o final do primeiro semestre de 2010. Não há surpresa se a cotação girar ao redor de R$ 1,40 lá pelo segundo trimestre do próximo ano. Os motivos: investidores externos despejam, neste ano, pelo menos US$ 25 bilhões em investimentos diretos na economia brasileira em atividades produtivas. Pelo menos igual valor deverá entrar em 2010. Com mais moeda estrangeira no País, seu valor cai.
É PRECISO ATRAIR
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e o governo do Estado precisam se unir para atrair empresas que queiram se instalar em SC para produzir itens e serviços para atender as enormes necessidades de abastecimento da extração de petróleo da camada pré-sal. É preciso agir como está agindo a indústria paulista. Se for necessário, devemos até pedir ao governo catarinense o encaminhamento de projeto de lei de benefícios fiscais específicos para ganhar empreendimentos importante, que aumentarão a riqueza e o nível de emprego qualificado no Estado. Isso só será possível com fortes investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
HORÁRIO DE VERÃO
Está começando o horário de verão. Apoiado por muitos, mas odiado também por alguns, isso porque, a adaptação pode demorar até 15 dias ou mais. Nesse período, a sonolência é muito comum, por isso, a atenção nas atividades deve ser redobrada. É preciso respeitar o organismo. Comentar ou criticar a mudança de horário em nossa região turística é uma coisa, mas quem necessita levantar uma hora antes e iniciar, por exemplo, às 5 horas em turno de indústrias, é bastante prejudicial. Trabalhar com máquinas deve ter atenção redobrada. Nossa região, no Vale do Itajaí, é muito rica em empresas industriais e os trabalhadores sofrem muito com essa mudança. É muito fácil, em Brasília, em quatro paredes, em poltronas confortáveis, assinar um decreto, estabelecer uma mudança de horário. Alguém já perguntou para os operários que produzem se esta mudança é benéfica para a saúde deles? É por isso que o Norte e Nordeste se uniram e deram um basta neste horário.
CRÉDITO-PRÊMIO IPI
As empresas que usaram indevidamente o crédito-prêmio do IPI de 1990 em diante, terão condições muito vantajosas para pagar o que devem. Elas poderão optar até 30 de novembro, por um parcelamento especial de 12 meses sem cobrança de multas de mora e de ofício. No caso de juros de mora e multas isoladas, o desconto é de 90%. Além disso, esses contribuintes poderão aproveitar os prejuízos fiscais apurados no âmbito do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e as bases de cálculo negativas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Também poderão optar até 30 de novembro, pelo parcelamento em até 180 meses (15 anos), estabelecido pela Lei 11.941/2009.
CHOQUE NO CONSUMIDOR (1)
Mais uma vez o consumidor morre com o mico na mão. Agora a armadilha veio na conta de luz. Desde 2002, os brasileiros pagam R$ 1 bilhão a mais por ano de energia elétrica devido a um erro de cálculo das tarifas. Com tanto dinheiro, dá para construir uma usina com potência de 400 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 20 mil residências durante um ano. A grana, porém, é indevidamente embolsada pelas 63 distribuidoras do país. Tudo acontece porque, com base numas fórmulas complicadas de dar reajuste, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) precisaria ter dado um desconto na tarifa do reajuste. Mas esse desconto acabou não sendo repassado para as contas, e as distribuidoras faturaram mais do que seria justo.
CHOQUE NO CONSUMIDOR (2)
Só isso já é um absurdo, mas o buraco é mais embaixo. A Aneel conhece o problema há dois anos, mas não fez nada para resolvê-lo. Enquanto reina a incompetência da agência, o brasileiro toma um choque toda vez que recebe a conta de luz, de tanto imposto embutido na fatura. Os órgãos de defesa do consumidor e o Ministério Público precisam urgentemente cobrar a Aneel para encontrar um jeito de devolver esse dinheiro para os contribuintes. São apenas 2% na conta, mas somando mês a mês, é uma grana que pode ajudar nas despesas de casa. O brasileiro está cansado de ser tapeado.