domingo, 12 de abril de 2020

ECONOMIA & NEGÓCIOS


Ibovespa ensaia recuperação
Para quem vê a alta de quase 12% do Ibovespa na última semana, mesmo em meio a tantas notícias ruins sobre a epidemia do coronavirus, pode parecer que o mercado financeiro é completamente descolado da realidade. Na realidade é que a Bolsa antecipa momentos. Foi assim quando começou a queda de quase 50% entre o final de fevereiro e meados de março, mesmo quando a doença praticamente inexista no Brasil. Era uma antecipação. E é assim também agora, conforme vemos a situação aparentemente controlada na China e em processo de estabilização na Itália e na Espanha. Há muitos países que ainda não atingiram o ápice da doença. Infelizmente, o Brasil, muito provavelmente é um deles. Mas mesmo assim, já é possível enxergar luz no fim do túnel. Mesmo que ainda haja muita água para rolar.

INSS libera aposentadorias
Com agências fechadas e servidores trabalhando de casa, o INSS começou na última semana, a liberar aposentadorias com as regras da reforma da Previdência, válidas desde 13 de novembro. O órgão demorou para adaptar seus sistemas para conceder aposentadorias pelas regras de transição. No país, fila ainda tem 1,8 milhão de benefícios.

Pronegócio cancelada
A 53ª Pronegócio que seria realizada entre os dias 11 e 15 de maio, com a coleção Primavera/Verão 2020, foi cancelada. A decisão foi tomada pela diretoria da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr) em virtude em vigor por conta do coronavirus (Covid-19). A entidade está atuando e acompanhando os acontecimentos para que, na melhor oportunidade possa realizar o evento. É muito incerto ainda prever uma nova data.

Novos leitos
O Imigrantes Hospital e Maternidade, em Brusque, recebeu em março 32 camas elétricas para trocar os leitos da estrutura. Agora, todos os leitos estão modernizados para dar mais conforto aos pacientes. A reclinação agora é automática e não manual como nas camas antigas. Todos os leitos também possuem grades. Além disso, as televisões dos quartos foram trocadas e a administração estuda instalar canais por assinatura. O Imigrantes trabalha com pronto atendimento adulto e pediátrico 24 horas, com 14 leitos de observação e salas de urgência e emergência, gesso, raio-x e procedimentos. É o único hospital da região que conta com UTI tanto para a mãe quanto para o bebê. A UTI tem novos leitos. Desde 2018 até o momento, 418 crianças nasceram no Imigrantes.

Quadrilha solta
Os bandidos que saquearam o país em tempos recentes estão gastando o dinheiro roubado para pagar milhões a famosos e arrogantes criminalistas para que tentem libertá-los das cadeias e cumprir pena em casa, para não serem contaminados pelo Covid-19. O brasileiro decente tem um desejo para esta gente, impublicável aqui.

Imóveis da Buettner
A primeira praça do leilão da massa falida da Buettner, realizada online dia 7, não teve propostas. Estavam à venda 65 imóveis localizados em Brusque, Guabiruba e Botuverá. O lance inicial para esta primeira praça era de R$ 141,1 milhões para aquisição de todos os lotes. A segunda praça está marcada para o dia 23 de abril. Nesta praça, o valor inicial estipulado é 75% do total, ou seja, R$ 105,8 milhões. Dos 65 imóveis, 37 ficam em Brusque no bairro Batêas, onde ficava a sede da empresa. Outros 10 ficam em Botuverá e outros 18 na localidade de Holstein, em Guabiruba.

Remessa de trust paga IR
A Receita Federal estabeleceu que o recebimento de rendimentos oriundos de “trust” no exterior por residentes no Brasil gera tributação pelo Imposto de Renda Pessoa Física. A decisão consta da Solução de Consulta nº 41. Os “trusts”são uma forma muito comum de planejamento tributário, usado por famílias que mantém grandes somas no exterior.

Mercado livre de energia
A queda no preço da energia no mercado livre, em função da redução da demanda e do aumento da oferta excedente, aliada ao processo de abertura do mercado, deve provocar uma nova onda de migração de consumidores para o ambiente livre. O lado negativo desse movimento é seu impacto sobre as distribuidoras.

Ofensiva contra a soltura
Enquanto se multiplicam a alta tensão e risco de rebeliões em prisões do Brasil, o governo federal promove uma ofensiva contra a soltura de presos devido ao novo coronavirus. De acordo com Departamento Penitenciário Nacional (Depen), já foram soltas temporariamente 32 mil pessoas no país desde o começo da crise. Há 752 mil detentos no país atualmente.

Renda menor do brasileiro
O pessimismo dos brasileiros diante da crise do coronavirus aumentou e, com ele, cresceu o número de pessoas que têm a expectativa de que sua renda diminuirá com a paralisia da atividade econômica, segundo pesquisa da Datafolha. Ao todo, 70% dos brasileiros preveem que seus rendimentos cairão nos próximos meses e só 30% acham que isso não ocorrerá. A preocupação é maior entre os mais pobres, mas parece ter alcançado os que se sentiam mais protegidos semanas atrás, aumentando entre os mais ricos à medida que consequências econômicas vão se tornando mais evidentes.

Desconto recorde
As ações de países emergentes estão sendo negociadas com desconto recorde em relação ao mercado americano, segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF). As ações de empresas do mundo em desenvolvimento agora são negociadas a um preço médio equivalente a 7,8 vezes o lucro, 65% abaixo do observado no mercado dos EUA.

Grana da CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou uma ajuda financeira aos times das Séries C e D do Brasileiro masculino e às equipes da A-1 e da A-2 do Brasileirão Feminino em virtude da paralisação das competições. Cada clube receberá o equivalente a duas vezes a folha salarial média dos atletas, de acordo com o sistema de registros. No total, 140 equipes serão beneficiadas. A CBF vai repassar R$ 19 milhões. As federações estaduais também receberão um auxílio financeiro da entidade de R$ 3,2 milhões.

Para grandes e pequenos (1)
Muitos advogados se questionam se a advocacia continua sendo uma profissão promissora, com possibilidade de crescimento. Em geral esses advogados atuam em áreas e especializações sobrecarregadas de profissionais e carentes de oportunidades. Por isso, é fundamental buscar identificar novas oportunidades de negócios a serem exploradas. Sabemos que existem diversas áreas surgindo como alternativas de negócios no setor jurídico, abrindo promissoras possibilidades em função das tendências e demandas sociais. Entre os focos que começam a vislumbrar muitas oportunidades de mercado, tanto no presente como projetando acentuado crescimento no futuro, são a Arbitragem e a Mediação.

Para grandes e pequenos (2)
Desde sua oficialização, a Arbitragem vem ganhando espaço no Brasil como mecanismo de solução de conflitos. Nos países desenvolvidos seu uso é corriqueiro, e a maioria dos negócios internacionais é resolvida por meio dela. Pensar que a Arbitragem esteja restrita às grandes operações é um equívoco, pois praticamente qualquer negócio jurídico pode ser resolvido por meio desse mecanismo, desde que essa modalidade de solução de conflito tenha sido prevista no contrato. Segundo o Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (Conima), a utilização da Arbitragem e da Mediação no País cresceu mais de 45% nos últimos anos, tornando-se uma alternativa cada vez mais presente nos contratos. Tendo em vista esta realidade, podemos supor que tanto a Arbitragem como a Mediação vêm se tornando uma excelente oportunidade de negócios, não apenas para os grandes escritórios de advocacia, mas também para as pequenas bancas, que podem explorar este novo filão comercial do setor jurídico.

Moradores passam fome
A falta de dinheiro e alimentos já atinge em cheio famílias que vivem na informalidade. Além de comida, faltam itens como papel higiênico, fraldas, sabão e detergente para lavar as mãos e a louça. Em muitas casas, a sujeira predomina. Na rua, as crianças limpam pés e mãos em fios de água nas guias. No desespero, muitos moradores já saem de casa para ir atrás de parentes, amigos e entidades assistenciais em busca de alimentos e ajuda. Em favelas dos grandes centros, muitos moradores dizem ser impossível manter-se em casa sem dinheiro ou alimentos.

Não demita
É um alívio saber que mais de mil empresas brasileiras, dentre as maiores, se comprometem a não demitir na crise do Covid-19. Na lista, não oficiosa, está a catarinense WEG.

Opep & Rússia
O acordo entre a Rússia e a Arábia Saudita, para redução da produção de petróleo, contribuirá para a estabilização dos preços do produto no mercado internacional. O acordo prevê reduzir a produção mundial em dez milhões de barris por dia, cerca de 23% da produção total diária, entre maio e junho, e em oito milhões de barris por dia, entre julho e dezembro. De um lado está a Arábia Saudita e seus aliados, grupo conhecido como Opep. De outro, o restante dos países produtores de petróleo, liderados pela Rússia.

Petrobrás
A Petrobrás anunciou novas regras para incentivar a aposentadoria de empregados, com expectativa de economizar R$ 7,6 bilhões até 2025. A estimativa é que até 3.800 pessoas se habilitem. As medidas são parte de plano para reduzir custos e sobreviver ao cenário de petróleo barato. Nas últimas semanas, a Petrobrás já anunciou cortes de investimentos, redução de salários e adiamento de bônus. Entre as medidas para reduzir o quadro, o Conselho de Administração anunciou a criação de um novo programa de incentivo à aposentadoria, que vale para empregados já em idade de se aposentar pelo INSS. O programa terá vigência até 2023.

Alô Deinfra
A Rodovia Antônio Heil (Itajaí a Brusque) está praticamente concluída, mas a sujeira junto à mureta que divide as duas pistas está uma calamidade. Restos de pneus, todo tipo de sujeira, de materiais e até animais mortos. Este é o resultado da falta de manutenção por parte do Deinfra, responsável pela rodovia. Uma vergonha para o governo de Santa Catarina. Uma pergunta que não quer calar: o que faz este pessoal?

Colapso previdenciário
A OAB-SC detectou grave colapso previdenciário durante a crise do coronavirus e está cobrando mudanças urgentes no INSS. Há, represadas para cumprimento, mais de 120 mil ordens de concessão de benefícios nos três Estados do Sul. O mais grave são benefícios não programáveis, por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez), benefício assistencial e pensões por morte. Uma crueldade.

Golpe da grana
Sempre que tem algum acontecimento que chama a atenção do público, eles estão lá: os hackers e golpistas. Copa do Mundo, eleição, volta às aulas, pagamento de IPVA. Desta vez, os ataques envolvem a Páscoa e o novo coronavirus. Os golpes se espalham por aplicativos de mensagens, como WhatsApp, redes sociais e por email. A embalagem deles muda, mas o conteúdo é o mesmo. Com técnicas da chamada “engenharia social” (ou, em bom português, um monte de lorota), os criminosos usam esses acontecimentos como desculpas para convencer a vítima a clicar em um link, baixar um arquivo malicioso ou instalar um aplicativo falso. A partir daí, vale tudo. A lógica é a mesma do mundo real: é preciso desconfiar quando a oferta é muito boa e atraente.

Adiamento de contribuições
Empresas que acabaram excluídas da Portaria nº 139, que adia o pagamento de PIS/Cofins e contribuição previdenciária, se mobilizam para acessar o benefício, inclusive pela via judicial. Entre elas estão as do agronegócio, que recolhem o Funrural, ou têm contrato com sociedades de economia mista e sofrem retenção na fonte. “Se não for a Justiça impedir a retenção, o alívio não tem efeito”.

Domésticas
Os patrões das domésticas também poderão usar a MP 936, que traz regras para as empresas não demitirem em tempos de coronavirus. Assim como qualquer outra empresa, estes empregadores também podem solicitar a suspensão dos contratos de trabalho por até dois meses ou reduzir a jornada de trabalho e, consequentemente, o salário por até três meses. Com a recomendação de isolamento social em vigor, a tendência é a de que os empregadores optem pela suspensão dos contratos na maioria dos casos. Algumas funções como de jardineiro, por exemplo, tem mais chance de enquadramento na redução de jornada e salário.

Tapa na cara
Você acredita que serão gastos R$ 7 milhões pelo governo do Estado de SC na iluminação de Natal da Ponte Hercílio Luz, em Floripa. Sim, o maior elefante branco do Estado continua roendo o nosso dinheiro. É mais um tapa na cara do povo catarinense.

Dólar mantém queda
O dólar comercial está em queda. Foi o menor valor de fechamento (R$ 5,09) em quase duas semanas, desde 27 de março. O valor do dólar refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o dólar é bem mais alto. Investidores continuaram esperando sobre alguma estabilização no ritmo de contágio do novo coronavirus. Incertezas persistentes sobre os efeitos da pandemia nas economias, contudo, atenuaram a euforia.

Pacientes em Brusque
O médico pneumologista Márcio Martins esclareceu algumas situações sobre o seu trabalho, principalmente nesse momento de pandemia do coronavirus. O que se sabe no mundo inteiro é que o hidroxicloroquina diminuiu a replicação do vírus. Em Brusque foi feito o uso dessa medicação em sete pacientes. Usamos esse medicamento através de um termo de consentimento, nível esclarecido, explicando a pessoa que ele iria tomar esse medicamento, por causa dos riscos dos efeitos colaterais, mas o que observamos desses sete, embora seja um número pequeno, todos tiveram alta e foram para casa e nenhum deles teve efeito colateral, afirmou o médico.

Sem perícia
Segurados da Previdência que precisam pedir o auxílio-doença podem, a partir de agora, enviar o atestado médico pelo aplicativo para celular Meu INSS ou pelo computador, por meio do site mei.inss.gov.br. A análise do atestado sem que o candidato ao benefício precise ir a um posto é uma das medidas adotadas pelo instituto na pandemia. Entre outras medidas, a portaria permite também a antecipação de R$ 1.045 para segurados que solicitarem o auxílio-doença.

Alimentos sobe
O preço dos alimentos em março tiveram alta de 1,13%, contra 0,11% registrados em fevereiro, segundo o IBGE. Os aumentos ocorreram em um momento de dificuldades para famílias afetadas pela crise do coronavirus. As maiores altas se deram nos produtos alimentícios dentro de casa, que acelerou de 0,22% para 1,40% em março. As maiores altas foram registradas em itens como cenoura (20,39%), cebola (20,31%), tomate (15,74%), batata-inglesa (8,16%) e ovo (4,67%). Foram responsáveis por manter a inflação com índice positivo, apesar da queda dos preços dos combustíveis e das passagens aéreas. Em março, o IPCA, índice oficial de inflação, ficou em 0,07% contra 0,25% do mês anterior. Foi o menor resultado para março desde o Plano Real.

Indústria de aves
Após passarem relativamente ilesos pela pandemia até o mês passado, frigoríficos de aves e suínos começam a sentir os efeitos da crise neste início de mês. O ritmo de vendas domésticas, inclusive alimentos processados, perdeu forças e há temor de que o quadro prossiga dessa forma. A BRF estima queda de 20% em abril.

Estaleiro
O Comando da Marinha finalmente publicou o extrato do contrato de R$ 9 bilhões da compra de quatro “Navios Classe Tamandaré” que serão construídos num estaleiro de SC. O projeto começa com a abertura de dois mil postos de trabalho, com previsão de conclusão do negócio em 10 anos. Nada mal nestes tempos de imprevisões.

Fiesc subscreve
A Federação das Indústrias de Sc (Fiesc) assina embaixo o manifesto da sua confederação nacional (CNI) de apoio à decisão do governo em medida provisória, que reduz as contribuições de empresas ao Sesi e Senai à metade por três meses. A estimativa de impacto é de R$ 1 bilhão.

Duas mil demissões
Devido à crise instalada pela quarentena em combate ao coronavirus, o Grupo Suzana Santos, de São João Batista, do setor calçadista, deu aviso prévio para mais de dois mil funcionários. De acordo com o proprietário do grupo “é uma via de precaução, mas não significa o fechamento da empresa”. O grupo também produz as marcas de calçados Suzana Santos, Renata Mello, Patrícia Lopes e Azilé. Todos os direitos trabalhistas serão cumpridos em sua integralidade e esperam em breve continuar sua produção.

Feriados cancelados
Segundo o projeto de lei 986/20 que permite antecipação ou cancelamento de feriados nacionais diante de grandes catástrofes, epidemias e pandemias como a do momento. Poderá ser aplicada a outras calamidades e situações que tragam risco à saúde coletiva, à segurança pública e tenham impacto relevante na rotina econômica. São exceção apenas o Natal e o Ano Novo.

Máscaras para todos (1)
Assim que a população reconheceu a gravidade da pandemia de coronavirus, uma corrida por máscaras respiratórias logo provocou reação dos médicos, que desaconselharam o uso por pessoas sem sintomas. Mas chegou o momento de revisar tal orientação. A preocupação era legítima: evitar um desabastecimento que pusesse em risco o acesso dos que mais necessitam desses equipamentos de proteção individual. Ainda hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que pessoas saudáveis só usem máscaras se estiverem espirrando, tossindo ou cuidando de doentes com a Covid-19. Médicos e enfermeiros são os mais vulneráveis e devem ter prioridade, naturalmente. Entretanto, houve algum equívoco em difundir, como justificativa para a recomendação de não usar máscaras, a noção de que elas não protegeriam contra o coronavirus.

Máscaras para todos (2)
É verdade que os modelos mais simples, do tipo cirúrgico, não são totalmente eficientes na filtragem de partículas virais, ainda mais quando utilizadas por pessoas sem o devido treinamento. Nem é tanto para evitar a inspiração do vírus no ar que as máscaras teriam serventia, mas para diminuir a veiculação de gotículas de saliva contendo o CoV-2 expelidas por cidadãos sem sintomas. O dispositivo não eliminará a obrigação do isolamento social e da higiene das mãos, mas o uso por grande parte da população pode trazer um reforço na luta contra a pandemia. Quem está acabando com os estoques não são os cidadãos, mas alguns países em atitudes nada solidárias de comprar em grande quantidade. Por ora, mal não fará o uso generalizado de máscaras, inclusive as feitas em casa, mas limitadas.

Fenajeep cancelada
A comissão organizadora da Festa Nacional do Jeep, a Fenajeep, comunicou o cancelamento da 27ª edição do evento devido ao coronavirus. O evento aconteceria de 10 a 14 de junho, mas por conta dos transtornos causados pela Covid-19 e pelo impacto econômico, a comissão opinou por cancelar a programação. O objetivo é preservar a saúde de todos os envolvidos com o evento. A 27ª edição será realizada de 2 a 6 de junho de 2021, em Brusque.

Estudo nacional
O Imigrantes Hospital e Maternidade é um dos hospitais do Brasil que fazem parte da Coalizão Covid Brasil, que realizará um estudo sobre a eficácia da hidroxicloroquina em pacientes diagnosticados com o novo coronavirus. A iniciativa é uma parceria entre o Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio Libanês, Hospital Moinhos do Vento, Hospital Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa de SP, Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (Bricnet) e Ministério da Saúde. O estudo terá a participação de 40 a 60 hospitais de todo o Brasil e, entre eles, está o hospital de Brusque. O médico intensivista Márcio Martins é o coordenador da pesquisa no município.

Um leito para Brusque
A proposta do governo do Estado para Brusque é vergonhosa. Tal afirmação se baseou na decisão do governo estadual em disponibilizar apenas um leito a mais para Brusque quando poderia disponibilizar mais 10 no Hospital de Azambuja e comprar mais 10 no Hospital Imigrantes. Se for necessário, Brusque e região devem enviar o paciente para Timbó (Hospital Oase). Até lá o paciente já morreu. Esta atitude mostra o despreparo do governo do Estado em relação à pandemia e o descaso em relação a Brusque. Somos a 12ª maior cidade de SC e por aqui o governador teve uma votação expressiva, com mais de 80% de votos na região, mas há tempos está de costas para o município. Este distanciamento tem custado caro aos catarinenses em tempos de pandemia, mostrando ainda mais o descolamento das ações do governo com a realidade e revelando a incapacidade dele em lidar com a magnitude e complexidade do problema.