IGP-M
O Índice
Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel,
registrou inflação de 0,01% em janeiro deste ano. A taxa é superior à deflação
(queda de preços) de 1,08% de dezembro de 2018. De acordo com a Fundação
Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M acumula inflação de 6,74% em 12 meses, índice que
servirá de reajuste para os contratos com vencimento a partir de fevereiro
deste ano.
Mudanças na
Santur
Após um
excelente trabalho, o brusquense Waldyr Walendowsky deixa a presidência da Santur,
após mais de 7 anos à frente daquela pasta, muitas vezes respondendo pela
Secretaria de Turismo do Estado. Durante seu trabalho, SC foi destaque a nível
nacional, estando à frente de outros Estados, que até então despontavam na
liderança. Faltava mesmo, antes de seu ingresso na Santur, maior divulgação de
nosso Estado.
Confiança
O índice de
confiança do empresário industrial catarinense atingiu 68,5 pontos em janeiro,
contra 64,7 pontos da média nacional. O dado foi destacado em apresentação
feita pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).
Imóvel à
venda
Após a
transferência da Uniasselvi para a Vila Schlosser, ficou disponível o imóvel
que abrigava a universidade na Avenida Otto Renaux. O terreno, de propriedade
da Irmãos Fischer, tem 21 mil m2 e possui 11 mil m2 de área construída.
Shoppings
A Associação
Brasileira de Shoppings Centers aponta tendência de consolidação do setor neste
ano, com possíveis negócios de fusões e aquisições.
Sem crise
Maior
shopping de design e decoração do Sul do Brasil, o CasaHall, de Balneário
Camboriú, registrou crescimento de 40% no faturamento em 2018. Para este ano a
meta é de novo incremento, na ordem de 30%.
Maior
arrecadação
A
arrecadação do governo de Santa Catarina com impostos de taxas estaduais, como
ICMS e IPVA, atingiu R$ 26,1 bilhões em 2018, alta de 13,3% frente a 2017. Bem
acima da inflação (3,75%). Só de ICMS, a principal fatia da receita, o
recolhimento foi de R$ 19,4 bilhões. Os setores com maior crescimento na
arrecadação do tributo foram redes de lojas e restaurantes (29,3%), automação
comercial (22,7%) e automóveis (17,5%).
Logística
A Havan
divulgou detalhes dos planos de expansão do seu centro de distribuição em Barra
Velha (SC). O negócio foi fechado por R$ 26,28 milhões, houve uma atualização
de preços, já que a oferta original de R$ 25,5 milhões foi feita em agosto do
ano passado. O pagamento foi dividido em uma entrada de R$ 3,68 milhões com o
saldo restante dividido em 141 parcelas mensais. A estrutura, coração logístico
da operação da rede varejista de Brusque, inclui um pacote de R$ 70 milhões,
além da expansão física, haverá melhorias também em tecnologias relacionadas à
expedição.
Novos
parques
O novo
ministro do Turismo divulgou como um dos objetivos principais da pasta a
definição de distritos turísticos. O material do Ministério cita o exemplo de
Penha, em SC, que é pioneira na iniciativa junto com Palmas, capital do
Tocantins e porta de entrada para o Japão. A administração municipal de Penha
recebeu sondagem de pelo menos 10 empreendimentos interessados em se instalar
no distrito, que ficará em entorno do parque Beto Carrero World. Entre os que
manifestaram interesse estão grupos brasileiros, chineses e de Orlando, nos
EUA, responsáveis por parques temáticos, aquáticos e resorts.
Estação 101
Hotéis
A rede de
hotéis Estação 101, com sede em Itajaí, já está operando em Brusque, onde
ficava o Brusque Palace Hotel, próximo do Terminal Rodoviário. Possui excelente restaurante e duas salas para
eventos. O local é dotado de amplo estacionamento.
Apetite das
micro
Diante da
perspectiva de recuperação da economia, os micros e pequenos empresários do
varejo e comércio têm demonstrado mais apetite para realizar investimentos em
2019. É o que aponta dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
(CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O levantamento mostra
que 41% desses empresários pretendem investir este ano, ante 35% em 2018. Por
outro lado, 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e
21% ainda não sabem o que farão.
Mais vendas
O indicador
que mde a propensão de investimento das MPEs (micro e pequenas empresas) passou
de 41,4 pontos em janeiro de 2018 para 47,9 em janeiro deste ano, uma alta de
16% na comparação anual. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a
propensão para o investimento. Quando mais próximo de zero, menor a propensão.
Entre os empresários que devem investir, seis em cada dez (60%) miram o aumento
das vendas, enquanto 27% visam atender ao aumento da demanda e 25% querem
adaptar sua empresa à snovas tecnologias. A principal finalidade para esses
recursos será a compra de equipamentos (31%). Em seguida, 26% buscam reformar a
empresa e 22% ampliar seus estoques.
Mais
cervejarias
Santa
Catarina ganhou 27 novas cervejarias em 2018. O número total de fabricantes da
bebida saltou de 78, em 2017, para 105 no último ano, alta de 34,6%. Com isso,
o Estado é o quarto do país com mais empreendimentos do tipo, atrás do Rio
Grande do Sul (186), São Paulo (165) e Minas Gerais (115). Os dados são do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em todo o país, foram
abertas 210 cervejarias em 2018, elevando o número total para 889. Já existe
pelo menos um empreendimento do gênero em 479 cidades brasileiras. A Associação
Brasileira da Cerveja Artesanal estima que cervejarias com até 99 funcionários
empreguem 3,6 mil pessoas. Esse grupo criou 1.114 vagas de trabalho em 2018,
número quase 20% maior do que o verificado nas grandes indústrias ligadas a
marcas comerciais, que geraram 828 postos de trabalho ao longo do ano.
Temporada de
frustrações (1)
A atual
temporada de verão no litoral catarinense já está caracterizada por um
paradoxo. O tempo está excelente, com muito sol, céu claro e temperaturas
elevadas. Exceção, claro, aos temporais que castigaram algumas regiões. Mas a
presença de turistas está muito longe da badalada pelas autoridades. As
reclamações de vazios começam com os restaurantes, passam pelos proprietários
de pousadas, casas e apartamentos e se completam com os prestadores de
serviços. Estudos técnicos precisam ser feitos com urgência se o Estado
pretende evitar a deterioração do turismo e o esvaziamento da atividade. A
queda do número de turistas argentinos é uma das causas do fraco movimento. Uma
redução de 70% em relação a outras temporadas.
Temporada de
frustrações (2)
A falta de
mobilidade é um fator decisivo. Ninguém vem para Santa Catarina para ficar
preso em intermináveis engarrafamentos. A travessia da BR-101 entre Itapema e
Itajaí é um sufoco diário, que só se agrava. Sobre o trânsito na Ilha de SC, na
Capital, há pouco a dizer. Está sempre travada. A poluição das praias é outra
tragédia anunciada. Qual turista nacional ou estrangeiro vai para uma cidade
para se banhar em águas poluídas e praias tomadas por cachorros e detritos?
Adicione-se um número impressionante de ambulantes, total indisciplina nos aluguéis
de casas e apartamentos e se terá o cenário ideal para afugentar os turistas.
Quem vem a primeira, evita a segunda.
Mais
empregos
O Brasil
encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, segundo dados
do Caged. Foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de
420,6 mil empregos formais. Santa Catarina fechou 2018 com 41,9 mil empregos, o
terceiro melhor desempenho entre os estados brasileiros. Brusque fechou o ano
com saldo positivo de 1.232 novos postos de trabalho. O saldo é melhor do que
2017, quando as empresas geraram 1.097 novas vagas de emprego.
Cruzeiros
Comandantes
e diretores da MSC estão empolgados com as escalas em Balneário Camboriú e as
facilidades do Atracadouro Tedesco. Novos equipamentos foram instalados,
facilitando as operações de embarque e desembarque. Os navios da MSC já fizeram
mais de 10 escalas nesta temporada e
deverão ancorar em outras passagens por BC. O MSC Seaview, maior navio do
grupo, deixou mais de 4 mil passageiros na última escala.
Cia. Hering
A Cia.
Hering encerrou 2018 com 38 lojas a menos do que tinha ao final de 2017
(reduziu de 799 para 761), mas ainda assim, manteve o faturamento estável. No
ano passado a receita bruta atingiu R$ 1,8 bilhão, teve queda de 1,9% frente ao
desempenho do exercício de 2017, que somou R$ 1,84 bilhão. Em comunicado
enviado ao mercado, a empresa listou três fatores que impactaram nos resultados
do ano: greve dos caminhoneiros, que afetou o abastecimento dos canais
multimarcas e das franquias; redução de fluxo de lojas em dias de jogos da
Seleção Brasileira na Copa do Mundo e temperaturas mais altas do que se
esperava no inverno, o que prejudicou as vendas das coleções da estação. Esses
motivos já haviam sido apontados pela própria Associação Brasileira da
Indústria Têxtil (Abit) como determinantes para a desaceleração do segmento em
geral em 2018.
Extinção da
Eletrosul
Estão
adiantados os estudos na Eletrobrás que culminarão com a extinção da Eletrosul
– Centrais Elétricas do Sul, a maior estatal federal com sede em Santa
Catarina. Oficialmente, ocorrerá a incorporação dos ativos da Eletrosul com a
CGTEE – Cia. de Geração Térmica de Energia Elétrica, sediada no Rio Grande do
Sul, integrando o Grupo Eletrobrás. A previsão é de que o processo seja
deflagrado em março.
Feita têxtil
O primeiro
evento do Centro de Eventos de Balneário Camboriú deve ocorrer em junho. A
Feira Nacional da Indústria da Moda (Fenim), que tem edições anuais em Gramado
(RS) e São Paulo (SP), deve reunir 150 expositores e reservar 12 mil leitos em
BC. A organização do evento acompanhou de perto a visita do secretário de
Estado, Lucas esmeraldino, à cidade.
Porto, não
A Advocacia
Geral da União (AGU) emitiu parecer totalmente contrário ao projeto da BC Port,
que pretende se instalar na Barra Sul em Balneário Camboriú. O projeto não tem
autorização da prefeitura e muito menos licenças ambientais. Além disso, os
proprietários não possuem áreas de terra nas imediações, e têm sido alvo de
denúncias de falsidade de documentos. O parecer da AGU é datado de 10 de
janeiro de 2019.
Aeroporto de
Navegantes
O aeroporto
de Navegantes terminou 2018 com recorde histórico na movimentação de
passageiros. De janeiro a dezembro, foram 1,90 milhão de pessoas, 21% a mais do
que em 2017. O mês com maior movimentação foi janeiro, com 192 mil passageiros,
seguido de julho com 175mil e outubro com 174 mil. A média diária é de 5.289
pessoas entre embarques e desembarques. O terminal tem 44 operações regulares,
entre pousos e decolagens, operadas por quatro companhias aéreas: Gol, Latam,
Avianca Brasil e Azul.
Impacto na
Vale
A Vale do
Rio Doce sofreu perdas bilionárias como consequência do rompimento da barragem
de Feijão, no município de Brumadinho (MG). O valor de mercado caiu R$ 70
bilhões num único dia; os acionistas deixarão de receber dividendos; com
cotação das ações recuando 20%, o mergulho foi profundo. Exatamente num momento
em que a companhia estava se reerguendo. Boas vendas, valor do minério em alta,
a mineradora até havia anunciado antecipação de divulgação de resultados, o que
analistas entenderam com sinal de desempenho positivo no ano passado. O
desastre humano e ambiental é muito maior, mas do ponto de vista dos negócios,
é um péssimo momento.
Isso é
turismo?
De um leitor
de Florianópolis, incomodado com o nível baixo da maioria dos turistas nesta
temporada: “Acabo de qualificar os dois tipos de visitantes: 1. Turista
Gafanhoto: vem, destrói o que encontra, usa e abusa de tudo como se fosse o fim
dos tempos e vai embora, deixando apenas lixo; 2. Turista Cupim: vem com uma
mão atrás e outra na frente, apenas com a ropua do corpo e mochila, não gasta e
prejudica o que é dos outros”.
Operação
defeso
O pente-fino
do seguro-defeso da pesca vai demandar uma ação coordenada com a Marinha,
Polícia Federal e INSS. O governo deve começar as revisões pelos Estados do
Maranhão e do Pará, que detém juntos, 70% dos cadastros de seguro-defeso no
país. Santa Catarina virá em uma etapa posterior.
Intercâmbio com
idosos
Quem pensa
que intercâmbio de idiomas é coisa para jovem está bem enganado. A prova disso
é o aumento da procura de pessoas com mais de 50 anos para estudar inglês,
francês ou espanhol no exterior. Segundo agências de viagem especializada em intercâmbio,
a procura aumentou 20% nos últimos anos. E com o envelhecimento da população, a
tendência é crescer. A maioria quer aprender um idioma para viajar e não ficar
na dependência de ninguém.
Arrecadação
sobe
A
arrecadação federal teve alta de 4,74% acima da inflação em 2018. As receitas
com tributos federais e contribuições previdenciárias fecharam o ano em R$ 1,45
trilhão. O resultado é o melhor desde 2014. Foi o segundo ano seguido com
resultado positivo. Em 2017, houve alta real mais modesta, de 0,59%. Os três
anos anteriores foram de retração das receitas federais. Segundo a Receita
Federal, entre os pontos que justificam o dado de 2018 está a melhora dos
indicadores econômicos.
Acordos de
poupadores
Os poupadores
que compõem o nono lote do calendário de acordo dos planos econômicos poderão
aderir à proposta. Estão nesse lote os nascidos a partir de 1964 que entraram
com ações na Justiça para reivindicar correções por perdas dos planos Bresser,
Verão e Collor 2. O plano Collor 1 não está contemplado. O acordo foi
homologado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em março do ano passado. Em
maio, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) passou a disponibilizar
acesso à plataforma eletrônica (pagamentodapoupança.com.br) que recebe os
pedidos de poupadores e os encaminha ao pagamento. Ao todo, são 11 etapas (ou
lotes) para aderir aos acordos.
Transparência
internacional
A sensação
de corrupção no Brasil continuou a crescer em 2018, de acordo com a mais recente
edição do IPC (Índice de Percepção da Corrupção), ranking da Transparência
Internacional. O país caiu nove posições e agora ocupa a 105ª posição, em
conjunto de 180 países. O IPC faz a classificação com base em quão corrupto o
setor público é percebido por especialistas e executivos, com base em 13
pesquisas e relatórios independentes. Quanto menor a nota (de 0 a 100), maior é
a percepção da corrupção. A média do Brasil caiu novamente e chegou a 35 pontos
em 2018, a mais baixa nos últimos sete anos. O país empata com Argélia,
Armênia, Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Peru, Timor Leste e Zâmbia. A
nota mais alta coube à Dinamarca (88) e a mais baixa, à Somália (10).
Aplicações
financeiras
Os números
do mês de janeiro deste ano, transcrevemos: Selic, CDI e CDB (+0,54%), Poupança
(+0,37%), Bolsa de Valores (+10,82%), Dólar (-5,58%), Euro (-5,55%), Ouro
(-2,03%) e IGP-M (+0,01%).
Vale-alimentação
A Receita
Federal definiu que o auxílio-alimentação pago aos trabalhadores por meio de
vale ou cartão não deve entrar no cálculo das contribuições previdenciárias
desde o dia 11 de novembro de 2017, quando entrou em vigor a reforma
trabalhista. Tanto antes, quanto depois da mudança na CLT, porém, o
auxílio-alimentação pago em dinheiro, além de benefícios como cesta básica e
alimentação no local (chamados de “in natura”) têm a cobrança.
Juro do
cheque especial
Os juros do
cheque especial subiram de 305,7% ao ano em novembro para 312,6% em dezembro do
ano passado. No mesmo período, as taxas do rotativo do cartão de crédito também
aumentaram de 279,8% para 285,4% em dezembro. Embora os percentuais tenham
caído na comparação com o último mês de 2017, as taxas continuam altas. No caso
do cheque especial, os juros passam de 310% ao ano. A Selic (taxa básica de
juros do país) está em seu menor patamar histórico, a 6.5% ao ano. Os números
foram divulgados pelo Banco Central.
TIM recebe
multa
A Secretaria
Nacional do Consumidor multou a TIM em R$ 9,7 milhões porque a empresa teria
cobrado por serviços e produtos nunca solicitados pelos consumidores. Vivo, Oi
e Claro já tinham recebido a mesma punição em setembro do ano passado. O valor
da penalidade é o maior que pode ser aplicado pelo órgão. A TIM informou que
aprimorou seus processos.
Morador
inadimplente
A
inadimplência em condomínios tem se tornado cada vez mais comum, em especial
após a crise econômica que atingiu o país nos últimos anos. Cabe aos
condomínios, antes de ingressar na Justiça, negociar com os devedores. Caso o
proprietário persista em não pagar, pode até perder o seu bem. Os tiposmais
frequentes de inadimplência em condomínios são os de pagamento da taxa mensal e
de multas por infração à convenção. Em condomínio com áreas comuns, no qual
diversas pessoas buscam conviver em harmonia, a recomendação é que, em primeiro
lugar, sejam adotadas medidas extrajudiciais e amigáveis para cobrança dos
valores devidos, como prazo maior para pagamento da dívida. A falta de
pagamento do condomínio é um dos principais problemas. Desde 2016, a cota
condominial foi elevada a título executivo extrajudicial. O devedor recebe uma
citação para pagar a dívida em três dias ou nomear bens para penhora. É um
processo muito mais rápido. Estima-se que em seis meses a um ano ele pode ter
essa dívida inscrita na matrícula do bem e, em última instância, perder esse
bem.
Compensação
de créditos
Estudo da
Confederação Nacional da Indústria mostra que os 10 maiores estados
exportadores do Brasil, Santa Catarina incluído, limitam a compensação de
créditos de ICMS por parte de empresas que vendem produtos ao exterior. Os
governos estaduais impõem condições para o uso desses créditos tanto no
pagamento de dívidas quanto na sua transferência a outras empresas, em
confronto com a legislação e com entendimento do Superior Tribunal de Justiça
(STJ). No Brasil, por lei, exportações de mercadorias são desoneradas da
cobrança de ICMS. Esse benefício está previsto na Constituição Federal e na Lei
Kandir e busca tornar os produtos brasileiros mais competitivos no mercado
externo.
Condomínios
logísticos
Dados
compilados pela CBRE, um das principais consultorias internacionais
especializadas no mercado de condomínios logísticos, confirmam o potencial de
negócios do setor: atualmente, o Brasil conta com 1,4 milhão de m2 construídos
por ano, totalizando 625 galpões em todo o território nacional, um recorde na
história deste segmento. De 2005 a 2010 foram construídos 450 mil m2 por ano.
De 2011 a 2013, com a chegada de grandes companhias internacionais ao País,
esse número mais que dobrou, indo para aproximadamente 1 milhão de m2. De 2014
a 2018, mesmo em um período de recessão econômica, o avanço não parou, chegando
aos atuais 1,4 milhão de m2. O principal protagonista neste crescimento é o
estado de São Paulo, que sozinho, responde por mais de 50% desse total,
concentrando 350 condomínios.
Revisão de
incentivos fiscais
A Secretaria
da Fazenda do governo de Santa Catarina entrega até o fim de fevereiro o estudo
com ampla revisão de incentivos fiscais concedidos a empresas catarinenses pelo
governo estadual. Em especial, a tributação sobre itens da cesta básica estão
sendo esmiuçados. O objetivo é dar tratamento diferenciado a produtos de largo
consumo popular constantes da cesta básica de alimentos. Também está em análise
uma forma de viabilizar tratamento tributário diferenciado às empresas sediadas
no Estado, de modo a incentivar a produção catarinense. No campo específico dos
produtos da cesta básica, pelo menos duas distorções já foram verificadas e que
merecerão atenção por parte dos técnicos. São os casos do ICMS incidente sobre
pão e sobre água mineral. Em ambas as situações, a alíquota é a mesma, não
importando se o produto é feito nas panificadoras locais ou se o pão é
importado, como também não faz diferença se a água mineral Perrier, a mais
famosa do mundo, ou se vem da indústria regional.
Concursos
Tribunal de
Justiça do Estado publicou edital de concurso para preenchimento de 192 vagas
para serviços notariais e registrais em dezenas de cartórios do Estado. O prazo
de inscrições será aberto em 11 março. Por sua vez, a Secretaria da Fazenda
está publicando a relação dos candidatos classificados no concurso de auditor
fiscal. São 114 os aprovados na primeira relação e cerca de 70 em listas
específicas de técnicos.
Desativação
das ADRs
A
desativação das 20 Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) foi oficializada
em um decreto assinado pelo governo de Santa Catarina. O documento detalha a
forma como a desarticulação será feita, sob a coordenação de um grupo composto
por representantes de diversos órgãos do governo. De acordo com o decreto, todo
o processo de desativação das ADRs deverá estar concluído até o dia 30 de
abril. A extinção definitiva das agências será objeto da reforma administrativa
a ser encaminhada à Assembleia Legislativa neste mês de fevereiro.
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