segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

ECONOMIA $ NEGÓCIOS


BRF vende mais uma fábrica
Doze dias depois de comunicar a venda da argentina Quickfood por cerca de US$ 55 milhões, a BRF voltou a anunciar que se desfez de mais uma operação em território Hermano. Desta vez foi a Avex, uma das líderes na produção de alimentos a base de frango e margarinas no país vizinho, que foi repassada à Granja Tres Arroyos e à Fribel. Por 100% do capital social do negócio, elas pagarão US$ 50 milhões.

Moda cara
Num universo de 44 países onde tem negócios, é no Brasil que a varejista Zara vende as peças mais caras. O custo é em média 18% maior que nos Estados Unidos, onde os preços, por sua vez, já são 36% maiores do que os praticados na Eslováquia, em Portugal e na Espanha, locais com as etiquetas mais acessíveis. O alto custo do Brasil se deve à complexidade do sistema tributário e regulatório e os gargalos em logística. As informações constam no chamado “Índice Zara”, divulgado pelo BTC Pactual e foram citadas no jornal Valor Econômico.

Grupo seleto
Santa Catarina é um dos seis Estados brasileiros, ao lado do Pará, Roraima, Mato Grosso, Rondônia e Mato Grosso do Sul, cujo PIB deste ano irá superar o de 2014, antes do início da recessão. A projeção consta em levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada. A expectativa de incremento da economia catarinense em 2019 em relação aquele ano é de 0,2%.

Floripa: a pior
Um estudo realizado pelo aplicativo Waze, o mais acionado pelos celulares para localização e informações rodoviárias, revela que Florianópolis é a “pior cidade do Brasil para dirigir”. Seguem-se Manaus, João Pessoa, Belém e Vitória. Entre as melhores despontam Atibaia, São José do Rio Preto e Grande Campinas, em São Paulo.

Liberações
Vinicius Lummertz, atualmente secretário de Turismo de São Paulo, informou ainda que foram liberados R$ 90 milhões no final do período. Desse total, foram R$ 25 milhões para Santa Catarina e R$ 30 milhões para São Paulo. Justificou as verbas para o Estado, alegando que “o turismo deverá movimentar neste verão em Santa Catarina R$ 11 bilhões e mais R$ 800 milhões em impostos diretos”.

Alemães em SC
O ano de 2019 terá várias comemorações sobre a epopeia dos alemães em Santa Catarina. Em março, os 190 anos da colonização alemã no Estado; em 19 de setembro, o centenário de nascimento do excepcional botânico e historiador Raulino Reitz; e, em 26 de dezembro, os 200 anos de nascimento do dr. Blumenau. Em Santa Cecília, situada a 330 km de Florianópolis, às margens da BR-116, o quarto aniversário do Museu da Família Granemann, iniciativa extraordinária da Florestal Granemann, que reuniu mais de 2 mil peças e fez o resgate dos alemães na região. Em março, ainda, a OASE (Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas) estarão comemorando 120 anos de atuação, com um evento em Blumenau, a nível nacional.

Balança comercial
O Ministério da Economia divulgou que, em nível de Brasil, as exportações cresceram 9,6%, o maior índice dos últimos cinco anos, alcançando US$ 239,5 bilhões em 2018. Já as importações registraram US$ 181,2 bilhões, aumento de 19,7% com relação ao ano anterior e atingiram o maior valor desde 2014. O saldo comercial mostra um superávit de US$ 58,3 bilhões, segundo melhor desempenho desde 1989.

Emprego
A expectativa líquida de emprego no Brasil para o primeiro trimestre de 2019 subiu dois pontos percentuais com relação ao levantamento feito no mesmo período do ano passado e um ponto percentual no comparativo ao 4º trimestre de 2018, atingindo uma variação sazonal de 8%. A percepção vem de 850 empregadores brasileiros entrevistados pelo Manpowergroup em resposta à pergunta: “qual a sua previsão de variação no número total de colaboradores em seu local de trabalho nos próximos três meses comparado ao trimestre atual?” A pesquisa mostra intenções moderadas de contratação de janeiro a março: 18% dos empresários preveem aumento no número de contratações; 11% apostam em redução e 66% não esperam alteração nos níveis de admissões. Os dados revelam a mais forte expectativa líquida de emprego dos últimos quatro anos no país.

Panificadora Ristow
A Panificadora Ristow fechou as portas no final do ano. O fim das atividades da tradicional padaria colocou um ponto final numa história quase centenária e deixará muitos moradores de toda a região das delícias caseiras encontradas somente no estabelecimento na rua Hercílio Luz, no Centro, em Brusque. Em 1919, Germano Ristow comprou aquele ponto comercial e ali começou a construir uma história do estabelecimento que se fundiu com o sobrenome da família Ristow. Uma série de fatores contribuíram para o fechamento da panificadora. Mas o principal deles é que, para modernizá-la, seria necessário um investimento muito alto. Segundo a última proprietária, tudo tem seu tempo e é hora de parar.

Vale lidera venda de veículos em SC
O Vale do Itajaí liderou a venda de veículos novos em Santa Catarina ao longo de 2018. O crescimento, incluindo todos os segmentos, chegou a 23,5%. Foi o maior do que todas as outras regiões: Norte, Sul, Oeste, Serra e Grande Florianópolis e, consequentemente, acima da média estadual, que chegou a 18,6%. O desempenho foi melhor, inclusive, do que o verificado em nível nacional. No Brasil, o incremento ficou em 13,5%. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC). Ao longo de 2018, foram comercializados 53,4 mil unidades na região.

Uruguaios
Florianópolis vive uma nova fase. Milhares de turistas já retornaram às suas cidades, os argentinos estão chegando em voos fretados e os uruguaios anunciam presença maciça. Segundo a Santur, chilenos e bolivianos também estão chegando este ano à Santa Catarina.

Terreno fértil
A Associação Brasileira de Startups mapeou 10 mil empresas desse tipo em todo o Brasil em 2018, sendo 50 delas em Blumenau. O levantamento inclui informações sobre idade média e modelo do negócio, mercado de atuação e público-alvo, se elas oferecem serviços para outras empresas ou para consumidores finais, por exemplo. A meta da entidade é ampliar essa base para 15 mil em 2019, ano em que soluções para as áreas de finanças, saúde e alimentação devem continuar em alta.

Crescimento
A Havan divulgou que ultrapassou a marca de R$ 7 bilhões em faturamento em 2018, fruto de um crescimento de 40% nas vendas. A rede varejista de Brusque encerrou o ano com 120 lojas. Pelo menos mais 20 devem ser inauguradas em 2019, consumindo investimentos em torno de R$ 500 milhões e gerando a contratação de mais 4 mil pessoas, elevando para 20 mil o quadro de funcionários. A meta é chegar a 200 unidades em todo o país em 2022. O índice expressivo de crescimento já era previsto, em que pese seu proprietário ter ganho projeção nacional com suas manifestações polêmicas, principalmente durante as eleições, que geraram marketing espontâneo para a Havan.

Ampliação física
O Porto Itapoá movimentou, em 2018, 680 mil TEUs, um crescimento de 11% em relação ao movimento de 2017. A perspectiva para os próximos anos, com a ampliação da área física do terminal de 150 mil m2 para 250 mil m2 ainda neste ano, é de que tenha capacidade para movimentar 1,2 milhão de TEUs. Esse patamar coloca o Porto Itapoá entre as maiores capacidades estáticas de armazenamento de contêineres do Brasil.

Negócios
O ranking das melhores cidades para se Fazer Negócios, feito anualmente pela consultoria Urban Systems para a revista Exame, traz quatro cidades catarinenses entre as 50 principais no país: Florianópolis (24ª), Balneário Camboriú (35ª), Itajaí (36ª) e Tubarão (50ª) integram a lista, que considera índices de desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura. Vitória, capital do Espirito Santo, lidera o ranking.

Economia
Nas análises de cada indicador, os municípios catarinenses têm destaque em setores diferentes. Itajaí aparece entre as primeiras da lista em desenvolvimento econômico, passou do 45º, em 2017, para o 9º lugar na lista. Balneário Camboriú teve uma ligeira queda de posições, mas manteve-se entre as 20 primeiras, passou do 11º para o 17º lugar.

Social
Balneário Camboriú tem seu melhor posicionamento em desenvolvimento social. É a segunda do país, atrás apenas de São Caetano do Sul (SP). Aliás, nesse quesito, é a única cidade catarinense entre as 10 mais, todas as outras são do Estado de São Paulo. Em infraestrutura, Balneário também é destaque. Saltou da 63ª posição em 2017, para 17º lugar. É a melhor classificação entre os municípios catarinenses.

Melhor dezembro
As exportações de Santa Catarina, em dezembro de 2018, somaram US$ 773,63 milhões, e as importações, US$ 1.053,46 milhões. Na comparação com o mês anterior, houve avanço de 1,25% nas exportações e recuo de 22,39% nas importações. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, as variações foram de 6,73% e 9,44%, respectivamente. Esse resultado representa um crescimento de 5,18% nas vendas do ano e de 22,95% nas compras internacionais por parte das indústrias. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Fiesc. Com o maior valor exportado para um mês de dezembro da história, as vendas catarinenses continuam crescendo. Os valores do ano passado se aproximam do recorde de exportações de 2011, quando somaram US$ 8,97 bilhões.

Principais produtos
Entre os produtos exportados, destacam-se as carnes de aves, que mesmo em cenário de embargos que já duram um ano, mantiveram expansão de negócios, alcançando valores de 5,55% superiores ao do ano anterior e continuam como o principal produto exportado no ano. O desempenho está associado à expansão de novos mercados, principalmente para os países árabes e para a China.

No ano
Em todo o ano passado, SC exportou US$ 8,94 bilhões e as importações totalizaram US$ 15,47 bilhões. Significa que o saldo comercial ficou negativo em US$ 6,52 bilhões. No Brasil, o comportamento da balança comercial foi diferente da verificada no Estado. As exportações totalizaram US$ 239,88 bilhões, contra US$ 181,10 bilhões, resultando em superávit de US$ 58,78 bilhões.

Insignificância
Chegou há dias à segunda maior instância da Justiça no país, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), um pedido de liminar, que foi concedido a um homem preso em flagrante sob acusação de subtrair uma maçã de uma mulher de 67 anos. Com a decisão, ele poderá responder ao processo em liberdade. Inacreditável. E os verdadeiros bandidos (políticos, principalmente) que nos tem roubado diariamente continuam soltos em sua grande maioria.

STF desmoralizado
De matéria de capa da revista IstoÉ, espinafrando o ministro Marco Aurélio Melo, pela estapafúrdia liminar liberando 168 mil presos condenados em duas instâncias: “Adotando ativismo judicial e cada vez menos preocupado em exercer suas funções elementares, como a de guardião da Constituição e da estabilidade do país, o Supremo encontra-se ainda mais desmoralizado perante à sociedade brasileira”.

Prodec
O Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec) aprovou em 2018 a concessão de benefício de incentivos fiscais para sete empresas e reportou investimentos previstos em aproximadamente R$ 485 milhões. O estímulo potencializou a geração de 1,9 mil empregos diretos em três municípios no Norte: Joinville, Jaraguá do Sul e Mafra, além das cidades de Anita Garibaldi, Lages, Blumenau, Guaraciaba, Guabiruba e Timbó.

Retomada do ritmo econômico
A queda na abertura de empresas no Oeste é explicada pela Fecomércio-SC como resultado da pouca diversificação da economia dessas cidades, que têm no agronegócio a maior fonte de renda. Já no Meio-Oeste e nas cidades litorâneas, há mais opções para os empreendedores investirem. Além da agricultura, tem certa atividade industrial. No Litoral, houve mais atividades de serviços. Quanto mais diversificada a região, mais contribui para a geração de novas empresas. Outro indicativo de que a economia catarinense está se recuperando é a criação de empregos. De acordo com os dados do Caged, Santa Catarina abriu 64 mil novas vagas entre janeiro e novembro do ano passado. Somadas as vagas geradas em 2017, a economia recuperou os empregos perdidos entre 2015 e 2016, pior período da crise. É o primeiro momento desde dezembro de 2014 que recuperamos todas as vagas perdidas. É um momento histórico.

Coaf
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) investigou 370 mil pessoas físicas e empresas em 2018, o que gerou cerca de 330 mil comunicações de operações suspeitas e em espécie, além de 7,2 mil relatório de inteligência financeira (RIFs) às polícias e ao Ministério Público. Somente em número de relatório, a alta foi de 10% no paralelo com o ano anterior. O órgão é responsável por analisar transações financeiras suspeitas no país e, em 2018, rendeu o bloqueio judicial de cerca de R$ 36 milhões (incluindo operações no exterior), dinheiro este relacionado a investigações de lavagem de dinheiro e crimes diversos.

Confiança renovada
A confiança da classe empresarial avançou dois pontos no indicador que mede o Índice de Expectativas para o futuro no setor de serviços. A medição é da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e alcançou 101,4 pontos, retomando os três dígitos depois de cinco anos abaixo de 100 pontos (a escala vai até 200 pontos). Em contrapartida, o Índice de Situação Atual, responsável por avaliar a confiança no momento presente, o crescimento é bem mais contido (0,5 ponto), chegando a 88,2 pontos.

Indicadores econômicos
Para o comércio, o ano teve resultado positivo, com crescimento médio nas vendas superando os 10% mês a mês (exceção de outubro, que o varejo cresceu 9,1%). A tendência é de que o setor manterá os rumos da recuperação em 2019, devido a expectativa de aumento de renda aliada a uma possível redução do desemprego. Em Santa Catarina o índice de desemprego voltou ao mesmo patamar dos dois anos anteriores, de 6,2%. Já o saldo líquido de vagas mostrou evolução com relação a 2017: duas mil vagas a mais no varejo e o dobro no setor de serviços, alcançando, 30,7 mil novas oportunidades. O volume de serviços, inclusive, teve o melhor resultado desde 2015 no acumulado em 12 meses, em SC. O Estado ficou ainda no segundo posto nacional na abertura de lojas no primeiro semestre de 2018, com 852 novos estabelecimentos criados.

Futuro planejado
Muitas pessoas ficam em dúvida quando o assunto é previdência privada. Ter ou não ter? Ela é realmente necessária, mesmo sendo contribuinte da previdência social? Essas são algumas das questões de quem pensa sobre os investimentos no futuro. Outros, mais pessimistas ou humorados, disparam a célebre frase: “Nem sei se estarei vivo amanhã, imagina daqui a 20 ou 30 anos”. Pois é, mas conforme dados do IBGE muitos de nós estaremos vivos nesse período, sim. Segundo o instituto, até 2050, a população idosa vai triplicar no país. De 20 milhões em 2010 para mais de 60milhões. Isso afetará, e muito, a configuração de vida em diversos aspectos, inclusive as formas de previdência. Somente este dado já responde sobre a relevância e os drásticos impactos dos investimentos futuros. A educação financeira é essencial, independentemente da sua idade, e investir no futuro também é uma forma prática de educar financeiramente. Analise com calma, converse com especialistas e com amigos que já contam com o suporte antes de escolher.






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