BRF vende mais uma
fábrica
Doze dias
depois de comunicar a venda da argentina Quickfood por cerca de US$ 55 milhões,
a BRF voltou a anunciar que se desfez de mais uma operação em território
Hermano. Desta vez foi a Avex, uma das líderes na produção de alimentos a base
de frango e margarinas no país vizinho, que foi repassada à Granja Tres Arroyos
e à Fribel. Por 100% do capital social do negócio, elas pagarão US$ 50 milhões.
Moda cara
Num universo
de 44 países onde tem negócios, é no Brasil que a varejista Zara vende as peças
mais caras. O custo é em média 18% maior que nos Estados Unidos, onde os
preços, por sua vez, já são 36% maiores do que os praticados na Eslováquia, em
Portugal e na Espanha, locais com as etiquetas mais acessíveis. O alto custo do
Brasil se deve à complexidade do sistema tributário e regulatório e os gargalos
em logística. As informações constam no chamado “Índice Zara”, divulgado pelo
BTC Pactual e foram citadas no jornal Valor Econômico.
Grupo seleto
Santa
Catarina é um dos seis Estados brasileiros, ao lado do Pará, Roraima, Mato
Grosso, Rondônia e Mato Grosso do Sul, cujo PIB deste ano irá superar o de
2014, antes do início da recessão. A projeção consta em levantamento feito pela
Tendências Consultoria Integrada. A expectativa de incremento da economia
catarinense em 2019 em relação aquele ano é de 0,2%.
Floripa: a
pior
Um estudo
realizado pelo aplicativo Waze, o mais acionado pelos celulares para
localização e informações rodoviárias, revela que Florianópolis é a “pior
cidade do Brasil para dirigir”. Seguem-se Manaus, João Pessoa, Belém e Vitória.
Entre as melhores despontam Atibaia, São José do Rio Preto e Grande Campinas,
em São Paulo.
Liberações
Vinicius
Lummertz, atualmente secretário de Turismo de São Paulo, informou ainda que
foram liberados R$ 90 milhões no final do período. Desse total, foram R$ 25
milhões para Santa Catarina e R$ 30 milhões para São Paulo. Justificou as
verbas para o Estado, alegando que “o turismo deverá movimentar neste verão em
Santa Catarina R$ 11 bilhões e mais R$ 800 milhões em impostos diretos”.
Alemães em
SC
O ano de
2019 terá várias comemorações sobre a epopeia dos alemães em Santa Catarina. Em
março, os 190 anos da colonização alemã no Estado; em 19 de setembro, o
centenário de nascimento do excepcional botânico e historiador Raulino Reitz;
e, em 26 de dezembro, os 200 anos de nascimento do dr. Blumenau. Em Santa
Cecília, situada a 330 km de Florianópolis, às margens da BR-116, o quarto
aniversário do Museu da Família Granemann, iniciativa extraordinária da
Florestal Granemann, que reuniu mais de 2 mil peças e fez o resgate dos alemães
na região. Em março, ainda, a OASE (Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas)
estarão comemorando 120 anos de atuação, com um evento em Blumenau, a nível
nacional.
Balança
comercial
O Ministério
da Economia divulgou que, em nível de Brasil, as exportações cresceram 9,6%, o
maior índice dos últimos cinco anos, alcançando US$ 239,5 bilhões em 2018. Já
as importações registraram US$ 181,2 bilhões, aumento de 19,7% com relação ao
ano anterior e atingiram o maior valor desde 2014. O saldo comercial mostra um
superávit de US$ 58,3 bilhões, segundo melhor desempenho desde 1989.
Emprego
A
expectativa líquida de emprego no Brasil para o primeiro trimestre de 2019
subiu dois pontos percentuais com relação ao levantamento feito no mesmo
período do ano passado e um ponto percentual no comparativo ao 4º trimestre de
2018, atingindo uma variação sazonal de 8%. A percepção vem de 850 empregadores
brasileiros entrevistados pelo Manpowergroup em resposta à pergunta: “qual a
sua previsão de variação no número total de colaboradores em seu local de
trabalho nos próximos três meses comparado ao trimestre atual?” A pesquisa
mostra intenções moderadas de contratação de janeiro a março: 18% dos
empresários preveem aumento no número de contratações; 11% apostam em redução e
66% não esperam alteração nos níveis de admissões. Os dados revelam a mais
forte expectativa líquida de emprego dos últimos quatro anos no país.
Panificadora
Ristow
A
Panificadora Ristow fechou as portas no final do ano. O fim das atividades da
tradicional padaria colocou um ponto final numa história quase centenária e
deixará muitos moradores de toda a região das delícias caseiras encontradas
somente no estabelecimento na rua Hercílio Luz, no Centro, em Brusque. Em 1919,
Germano Ristow comprou aquele ponto comercial e ali começou a construir uma
história do estabelecimento que se fundiu com o sobrenome da família Ristow.
Uma série de fatores contribuíram para o fechamento da panificadora. Mas o
principal deles é que, para modernizá-la, seria necessário um investimento
muito alto. Segundo a última proprietária, tudo tem seu tempo e é hora de
parar.
Vale lidera
venda de veículos em SC
O Vale do
Itajaí liderou a venda de veículos novos em Santa Catarina ao longo de 2018. O
crescimento, incluindo todos os segmentos, chegou a 23,5%. Foi o maior do que
todas as outras regiões: Norte, Sul, Oeste, Serra e Grande Florianópolis e,
consequentemente, acima da média estadual, que chegou a 18,6%. O desempenho foi
melhor, inclusive, do que o verificado em nível nacional. No Brasil, o
incremento ficou em 13,5%. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição
de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC). Ao longo de 2018,
foram comercializados 53,4 mil unidades na região.
Uruguaios
Florianópolis
vive uma nova fase. Milhares de turistas já retornaram às suas cidades, os
argentinos estão chegando em voos fretados e os uruguaios anunciam presença
maciça. Segundo a Santur, chilenos e bolivianos também estão chegando este ano
à Santa Catarina.
Terreno
fértil
A Associação
Brasileira de Startups mapeou 10 mil empresas desse tipo em todo o Brasil em
2018, sendo 50 delas em Blumenau. O levantamento inclui informações sobre idade
média e modelo do negócio, mercado de atuação e público-alvo, se elas oferecem
serviços para outras empresas ou para consumidores finais, por exemplo. A meta
da entidade é ampliar essa base para 15 mil em 2019, ano em que soluções para
as áreas de finanças, saúde e alimentação devem continuar em alta.
Crescimento
A Havan
divulgou que ultrapassou a marca de R$ 7 bilhões em faturamento em 2018, fruto
de um crescimento de 40% nas vendas. A rede varejista de Brusque encerrou o ano
com 120 lojas. Pelo menos mais 20 devem ser inauguradas em 2019, consumindo investimentos
em torno de R$ 500 milhões e gerando a contratação de mais 4 mil pessoas,
elevando para 20 mil o quadro de funcionários. A meta é chegar a 200 unidades
em todo o país em 2022. O índice expressivo de crescimento já era previsto, em
que pese seu proprietário ter ganho projeção nacional com suas manifestações
polêmicas, principalmente durante as eleições, que geraram marketing espontâneo
para a Havan.
Ampliação
física
O Porto
Itapoá movimentou, em 2018, 680 mil TEUs, um crescimento de 11% em relação ao
movimento de 2017. A perspectiva para os próximos anos, com a ampliação da área
física do terminal de 150 mil m2 para 250 mil m2 ainda neste ano, é de que
tenha capacidade para movimentar 1,2 milhão de TEUs. Esse patamar coloca o
Porto Itapoá entre as maiores capacidades estáticas de armazenamento de
contêineres do Brasil.
Negócios
O ranking
das melhores cidades para se Fazer Negócios, feito anualmente pela consultoria
Urban Systems para a revista Exame, traz quatro cidades catarinenses entre as 50
principais no país: Florianópolis (24ª), Balneário Camboriú (35ª), Itajaí (36ª)
e Tubarão (50ª) integram a lista, que considera índices de desenvolvimento
econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura. Vitória,
capital do Espirito Santo, lidera o ranking.
Economia
Nas análises
de cada indicador, os municípios catarinenses têm destaque em setores
diferentes. Itajaí aparece entre as primeiras da lista em desenvolvimento
econômico, passou do 45º, em 2017, para o 9º lugar na lista. Balneário Camboriú
teve uma ligeira queda de posições, mas manteve-se entre as 20 primeiras,
passou do 11º para o 17º lugar.
Social
Balneário
Camboriú tem seu melhor posicionamento em desenvolvimento social. É a segunda
do país, atrás apenas de São Caetano do Sul (SP). Aliás, nesse quesito, é a
única cidade catarinense entre as 10 mais, todas as outras são do Estado de São
Paulo. Em infraestrutura, Balneário também é destaque. Saltou da 63ª posição em
2017, para 17º lugar. É a melhor classificação entre os municípios
catarinenses.
Melhor
dezembro
As
exportações de Santa Catarina, em dezembro de 2018, somaram US$ 773,63 milhões,
e as importações, US$ 1.053,46 milhões. Na comparação com o mês anterior, houve
avanço de 1,25% nas exportações e recuo de 22,39% nas importações. No confronto
com o mesmo mês do ano anterior, as variações foram de 6,73% e 9,44%,
respectivamente. Esse resultado representa um crescimento de 5,18% nas vendas
do ano e de 22,95% nas compras internacionais por parte das indústrias. Os
dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Fiesc.
Com o maior valor exportado para um mês de dezembro da história, as vendas
catarinenses continuam crescendo. Os valores do ano passado se aproximam do
recorde de exportações de 2011, quando somaram US$ 8,97 bilhões.
Principais
produtos
Entre os
produtos exportados, destacam-se as carnes de aves, que mesmo em cenário de
embargos que já duram um ano, mantiveram expansão de negócios, alcançando
valores de 5,55% superiores ao do ano anterior e continuam como o principal
produto exportado no ano. O desempenho está associado à expansão de novos
mercados, principalmente para os países árabes e para a China.
No ano
Em todo o
ano passado, SC exportou US$ 8,94 bilhões e as importações totalizaram US$
15,47 bilhões. Significa que o saldo comercial ficou negativo em US$ 6,52
bilhões. No Brasil, o comportamento da balança comercial foi diferente da
verificada no Estado. As exportações totalizaram US$ 239,88 bilhões, contra US$
181,10 bilhões, resultando em superávit de US$ 58,78 bilhões.
Insignificância
Chegou há
dias à segunda maior instância da Justiça no país, o Superior Tribunal de
Justiça (STJ), um pedido de liminar, que foi concedido a um homem preso em
flagrante sob acusação de subtrair uma maçã de uma mulher de 67 anos. Com a
decisão, ele poderá responder ao processo em liberdade. Inacreditável. E os
verdadeiros bandidos (políticos, principalmente) que nos tem roubado
diariamente continuam soltos em sua grande maioria.
STF
desmoralizado
De matéria
de capa da revista IstoÉ, espinafrando o ministro Marco Aurélio Melo, pela
estapafúrdia liminar liberando 168 mil presos condenados em duas instâncias:
“Adotando ativismo judicial e cada vez menos preocupado em exercer suas funções
elementares, como a de guardião da Constituição e da estabilidade do país, o
Supremo encontra-se ainda mais desmoralizado perante à sociedade brasileira”.
Prodec
O Programa
de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec) aprovou em 2018 a concessão
de benefício de incentivos fiscais para sete empresas e reportou investimentos
previstos em aproximadamente R$ 485 milhões. O estímulo potencializou a geração
de 1,9 mil empregos diretos em três municípios no Norte: Joinville, Jaraguá do
Sul e Mafra, além das cidades de Anita Garibaldi, Lages, Blumenau, Guaraciaba,
Guabiruba e Timbó.
Retomada do
ritmo econômico
A queda na
abertura de empresas no Oeste é explicada pela Fecomércio-SC como resultado da
pouca diversificação da economia dessas cidades, que têm no agronegócio a maior
fonte de renda. Já no Meio-Oeste e nas cidades litorâneas, há mais opções para
os empreendedores investirem. Além da agricultura, tem certa atividade
industrial. No Litoral, houve mais atividades de serviços. Quanto mais
diversificada a região, mais contribui para a geração de novas empresas. Outro
indicativo de que a economia catarinense está se recuperando é a criação de
empregos. De acordo com os dados do Caged, Santa Catarina abriu 64 mil novas
vagas entre janeiro e novembro do ano passado. Somadas as vagas geradas em
2017, a economia recuperou os empregos perdidos entre 2015 e 2016, pior período
da crise. É o primeiro momento desde dezembro de 2014 que recuperamos todas as
vagas perdidas. É um momento histórico.
Coaf
O Conselho
de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) investigou 370 mil pessoas físicas
e empresas em 2018, o que gerou cerca de 330 mil comunicações de operações
suspeitas e em espécie, além de 7,2 mil relatório de inteligência financeira
(RIFs) às polícias e ao Ministério Público. Somente em número de relatório, a alta
foi de 10% no paralelo com o ano anterior. O órgão é responsável por analisar
transações financeiras suspeitas no país e, em 2018, rendeu o bloqueio judicial
de cerca de R$ 36 milhões (incluindo operações no exterior), dinheiro este
relacionado a investigações de lavagem de dinheiro e crimes diversos.
Confiança
renovada
A confiança
da classe empresarial avançou dois pontos no indicador que mede o Índice de
Expectativas para o futuro no setor de serviços. A medição é da Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e alcançou 101,4 pontos, retomando os três dígitos depois
de cinco anos abaixo de 100 pontos (a escala vai até 200 pontos). Em
contrapartida, o Índice de Situação Atual, responsável por avaliar a confiança
no momento presente, o crescimento é bem mais contido (0,5 ponto), chegando a
88,2 pontos.
Indicadores
econômicos
Para o
comércio, o ano teve resultado positivo, com crescimento médio nas vendas
superando os 10% mês a mês (exceção de outubro, que o varejo cresceu 9,1%). A
tendência é de que o setor manterá os rumos da recuperação em 2019, devido a
expectativa de aumento de renda aliada a uma possível redução do desemprego. Em
Santa Catarina o índice de desemprego voltou ao mesmo patamar dos dois anos
anteriores, de 6,2%. Já o saldo líquido de vagas mostrou evolução com relação a
2017: duas mil vagas a mais no varejo e o dobro no setor de serviços,
alcançando, 30,7 mil novas oportunidades. O volume de serviços, inclusive, teve
o melhor resultado desde 2015 no acumulado em 12 meses, em SC. O Estado ficou
ainda no segundo posto nacional na abertura de lojas no primeiro semestre de
2018, com 852 novos estabelecimentos criados.
Futuro
planejado
Muitas
pessoas ficam em dúvida quando o assunto é previdência privada. Ter ou não ter?
Ela é realmente necessária, mesmo sendo contribuinte da previdência social?
Essas são algumas das questões de quem pensa sobre os investimentos no futuro.
Outros, mais pessimistas ou humorados, disparam a célebre frase: “Nem sei se
estarei vivo amanhã, imagina daqui a 20 ou 30 anos”. Pois é, mas conforme dados
do IBGE muitos de nós estaremos vivos nesse período, sim. Segundo o instituto,
até 2050, a população idosa vai triplicar no país. De 20 milhões em 2010 para
mais de 60milhões. Isso afetará, e muito, a configuração de vida em diversos
aspectos, inclusive as formas de previdência. Somente este dado já responde
sobre a relevância e os drásticos impactos dos investimentos futuros. A
educação financeira é essencial, independentemente da sua idade, e investir no
futuro também é uma forma prática de educar financeiramente. Analise com calma,
converse com especialistas e com amigos que já contam com o suporte antes de
escolher.
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