Arbitragem cresce
A arbitragem é um
método privado e consensual de solução de disputas que mais cresce no Brasil.
Por meio da arbitragem é possível as partes solucionar definitivamente suas
eventuais pendências sem recorrer ao Poder Judiciário. A adoção da arbitragem
se dá por acordo entre as partes, que pode tomar a forma de uma cláusula
inserida no contrato ou por meio de um compromisso em separado, após o
surgimento da controvérsia. Após a edição da Lei 9307/96, a arbitragem é um dos
ramos do Direito que mais cresce no Brasil movimentando bilhões de reais por
ano.
Evolução das aplicações
financeiras
Em 30 de novembro, tivemos
as seguintes evoluções nas aplicações financeiras: CDI (+0,49% acumulado/ano
+5,90%), Poupança (+0,37% acumulado +4,24%), Bolsa de Valores (+2,38% acumulado
+17,15%), Dólar (+3,64% acumulado +16,44%), Euro (+3,54% acumulado +10,17%),
Ouro (+3,43% acumulado +11,60%), IGP-M (-0,49% acumulado +8,71%).
Variação do IGP-M
Com a queda de 0,49% do
IGP-M no mês de novembro, os alugueis com vencimento no mês de dezembro poderão
ser corrigidos em 9,68%, que é a variação dos últimos 12 meses do Índice Geral
de Preços – Mercado. É o que se aplica na grande maioria dos contratos de
locação.
Teka
A empresa têxtil Teka,
com sede em Blumenau, teve vendas líquidas de R$ 103,3 milhões no período
janeiro a setembro deste ano, contra R$ 94,1 milhões em igual período do ano
passado. A têxtil teve prejuízo líquido no período de nove meses de R$ 134,2
milhões. Em 2017, em igual período, o prejuízo foi de R$ 137,7 milhões. O
Patrimônio Líquido (Capital Social e Reservas) está negativo em 30 de setembro
no montante de R$ 1,62 bilhão. Ou seja, a empresa está com seu passivo a
descoberto neste valor.
Havan
A Havan acaba de
inaugurar sua 118ª megaloja na cidade de Lages (SC), com festa popular na
região serrana. Mantém em 15 Estados e Distrito Federal mais de 15 mil
empregados, além de outras dezenas de milhares de postos de trabalho indiretos.
No auge da crise, criou mais de 3 mil empregos e o Ministério Público do
Trabalho ajuizou ação de indenização “por danos morais por influenciar o voto
dos funcionários”. A ação é considerada de caráter ideológico, absurda e
ridícula.
Nova loja de pescados
A Sal & Mar acaba
de inaugurar loja especializada em peixes e frutos do mar, em Brusque. A loja
possui empório anexo, com diversas opções de condimentos e especiarias,
congelados e bebidas em geral. Está localizada da Rua Germano Schaefer, no
Centro Comercial Dellagnollo.
Compras fora do país
Os bancos deverão
aplicar a taxa de câmbio do dia da compra nas operações feitas com o cartão de
crédito. Atualmente, as empresas consideram o valor da moeda estrangeira na
data do fechamento da fatura. Na prática, o consumidor terá mais controle do
quanto está gastando.
Nova casa de câmbio
Brusque passou a contar
com uma nova casa de câmbio, que traz consigo modernidade, facilidade e
atendimento diferenciado. A SC Câmbio chega à cidade com um novo conceito de
mercado, agregando tecnologia na compra das mais variadas moedas
disponibilizadas pela empresa. Correspondente do banco B82, a SC Câmbio traz
também outros procedimentos que vêm para simplificar o processo de compra de
moeda estrangeira, como o cartão pré-pago multi-moedas. O cartão fica pronto na
hora. Localizada no River Mall, o shopping de produtos e serviços em Brusque, a
SC Câmbio apresenta tudo que há de mais moderno e seguro no segmento. Contatos
poderão ser feitos pelo telefone 3308-5810.
Turismo internacional
O secretário nacional
da Qualificação e Promoção do Turismo trouxe uma informação importante na noite
de premiação de vários “cases” catarinenses do setor, promovido pelo Beto
Carrero World, em São Paulo. Dos cinco destinos no Brasil preferidos pelos
estrangeiros, quatro estão em Santa Catarina: Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas
e Florianópolis estão na lista da pesquisa realizada pelo Mtur e Embratur.
Golpe do barril
A Associação Brasileira
de Cerveja Artesanal (Abracerva) está alertando o meio sobre um novo tipo de
golpe na praça. Tem gente mal intencionada fazendo contato com as cervejarias e
propondo a venda de barris usados por preços baixos. Informam uma conta
bancária para o depósito e, quando o pagamento é feito, somem sem deixar
rastros. Além do risco de sair no prejuízo, a Abracerva acredita que muitos
desses barris são frutos de desvio de cervejarias, furto e até mesmo descarte
de equipamentos comprometidos e impróprios para uso.
Corte de despesas na
UFSC
A Universidade Federal
de Santa Catarina (UFSC) vai cortar café e papel higiênico em 2019. Foi o que
afirmou o reitor, convidado do programa Estúdio CBN Diário. O reitor demonstrou
preocupação com a queda de recursos liberados para investimentos pelo governo
federal. A redução vem ocorrendo desde 2016, quando a UFSC recebeu R$ 25
milhões para investimentos. Em 2017, caiu para R$ 18 milhões, em 2018, para R$
9 milhões e são R$ 4,5 milhões previstos para o ano que vem. Precisamos cortar.
Vamos cortar em muitas áreas: café e papel higiênico, por exemplo. Em muitas
universidades já há quem leve de casa. A UFSC tem um orçamento de R$ 1,5
bilhão. A maior parte da verba é destinada com pessoal.
Caixa desliga
A Caixa Econômica
Federal pretende reduzir em até 1.600 o número atual de funcionários, em todo o
país, via programa de desligamento, que teve adesão prevista até o final do mês
passado. O objetivo é fazer ajuste de estrutura do banco diante do cenário
competitivo econômico atual, buscando mais eficiência. Caso o banco atinja o
número máximo de desligamentos, a expectativa é economizar mais de R$ 320
milhões ao ano.
Mercado de automóveis
A análise da evolução
do comércio exterior de veículos e autopeças em Santa Catarina mostra a
tendência de aumento das importações desses itens no período compreendido entre
2010 e 2018. De janeiro a outubro deste ano, os carros ocuparam a segunda
posição como principal produto importado por SC, com uma participação de 3,9%
na pauta importadora do Estado. Houve crescimento de 330% em relação ao mesmo
período do ano passado. No primeiro semestre de 2018, o Brasil foi o nono maior
mercado nas vendas de veículos, com mais de 1 milhão de unidades vendidas e um
crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.
Exportações
Em âmbito nacional, os
Estados de São Paulo (52%), Paraná (12%) e Rio Grande do Sul (9%) lideram as
exportações de veículos e autopeças, neste ano. Juntos, representam mais de 70%
das exportações do setor. Santa Catarina teve participação de 4%, concentrando
suas vendas essencialmente em partes de motor e acessórios de veículos. As
exportações de veículos e autopeças de SC se direcionam, predominantemente,
para a Alemanha e os Estados Unidos.
Cabotagem
Segundo a direção da
Arcelor Mittal Vega, a proximidade com o Porto de São Francisco foi fundamental
para incentivar o uso desta forma de transporte: 95% da logística inbound da
empresa são por cabotagem, no entanto, o escoamento da produção ainda é feito,
principalmente, pelo modal rodoviário (89%). Segundo o executivo da empresa, em
outubro, operamos uma carga para uma montadora no Nordeste via cabotagem de
break bulk (mercadorias que devem ser carregadas individualmente). O embarcador
quer segurança para as pessoas e para os produtos. Quando fizemos as contas,
após a tabela de fretes da ANTT, decidimos fazer essa operação-piloto e tivemos
uma redução de 20% do custo logístico. Dados da Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq) mostram que o Estado cresceu 5,7 pontos percentuais no
transporte por cabotagem em 2017 (11,5%) se comparado com a participação em
2010 (5,8%). A Arcelor Mittal tem 15 mil empregados em 29 unidades de negócios
e produz 1,6 milhão de bobinas laminadas e revestidas por ano.
Lucro maior
A Dohler, empresa com
sede em Joinville, apurou lucro de R$ 26,19 milhões no terceiro trimestre deste
ano. O valor é 2,6 vezes maior do que os R$ 10 milhões obtidos em igual período
de 2017. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro somou R$ 43,1
milhões. A receita bruta, entre julho e setembro de 2018 totalizou R$ 130,7
milhões, ligeiramente superior aos R$ 123,6 milhões verificados no terceiro
trimestre do ano passado.
Congelamento de
salários
O Banco Mundial fez uma
apresentação ao governador eleito de Santa Catarina, sugerindo a renegociação
de três financiamentos que o Estado tem com outras instituições financeiras. O
novo contrato traria uma economia de R$ 400 milhões em pagamento de juros. A
contrapartida seria o governo assumir compromissos com medidas amargas de
contenção de despesas. As contas estão no vermelho. Espera-se fechar o ano com
um déficit entre R$ 1 bilhão e R$ 1,7 bilhão. Para 2019, o déficit estimado é
de R$ 3 bilhões. Hoje, o Estado tem dois contratos de financiamento com o Banco
do Brasil e um com o Bank of América. As medidas de ajuste restringem
progressão de carreira, congelam contratações não estratégicas até 2021, exceto
educação, segurança pública e saúde; congela salários por três anos; aumentos
salários restritos apenas à reposição da inflação até 2030 e aumento da
alíquota dos aposentados de 14% para 20%.
Turismo de cruzeiros
A chegada de um navio
de turistas com cerca de 4 mil passageiros e tripulantes em Santa Catarina em
Balneário Camboriú marcou o início da temporada de cruzeiros no Estado. É a
primeira de 38 recepções programadas para os próximos meses com a estimativa de
receber cerca de 80 mil pessoas desta forma, que ainda é nova para o setor em
SC. O turista que chega com transatlânticos costuma gastar o dobro daqueles que
chegam por terra. Os cruzeiros fazem parte da história recente do Estado, que
ainda tenta se consolidar como destino das grandes operadoras do setor. A pouca
infraestrutura disponível em Santa Catarina ainda é impecilho para o crescimento
dessa modalidade.
Investimento
A italiana Azimut vai
aumentar o volume de produção no Brasil e anunciou investimento de R$ 50
milhões no estaleiro de Itajaí nos próximos três anos. De olho no reaquecimento
do mercado nacional, a empresa, que vinha apostando nas exportações, deve
lançar cinco novos modelos ao mercado até 2021. Hoje saem de Itajaí sete
modelos, de 40 a 100 pés. A maior embarcação já entregue, que custa R$ 45
milhões, já tem uma nova encomenda em andamento. No momento, o modelo com maior
saída é o recém lançado iate de 62 pés, que já tem um ano de encomendas em
produção. Para dar conta dos novos modelos, neste ano a empresa aumentou em 30%
o número de funcionários. No último ano, metade da produção de Itajaí foi
enviada ao exterior, 90% para os Estados Unidos.
Investimentos
bilionários em SC
A eleição do presidente
Bolsonaro já produz mudanças na economia catarinense, vista na perspectiva de
novos investimentos que os empresários da indústria, do comércio e da
agricultura estão anunciando para os próximos anos. A reunião mensal da
diretoria e conselho da Fiesc foi marcada por excelentes notícias, todas elas
sobre os números positivos da economia, a segurança que se criou no setor
produtivo com o novo governo e as perspectivas da ampliação e modernização das
empresas. O que vai gerar mais empresas e melhorar a arrecadação do Estado,
União e municípios.
Leilão da Sulfabril
Uma empresa têxtil de
Blumenau arrematou um terreno de 3,3 mil m2 que pertencia à antiga Sulfabril em
leilão realizado recentemente. A área onde funcionava a estação de tratamento
de efluentes fica na Rua Itajaí, próxima ao complexo fabril. O mesmo investidor
está interessado em outros lotes da massa falida, que irão a um segundo leilão.
O imóvel estava avaliado em R$ 2,08 milhões e foi alvo de uma disputa parelha,
envolvendo pelo menos três interessados. Foram 26 lances até o martelo ser
batido pelo valor de R$ 2,42 milhões. Um incremento de cerca de 16% sobre a
oferta mínima de R$ 2,09 milhões.
Hotéis em SC
Uma pesquisa feita pelo
Ministério do Turismo revelou que 15,7% dos hoteleiros de Santa Catarina farão
investimentos em seus estabelecimentos nos próximos seis meses. É o maior
índice entre os Estados onde foi feito o levantamento. Além de SC, houve
entrevistas em São Paulo (12,9%), Rio de Janeiro (9,2%), Ceará (10,7%) e Bahia
(13,5%). Os números de SC são ainda melhores se somados os estabelecimentos que
responderam que há possibilidade de investir: 62,8%. A pesquisa, que incluiu
719 estabelecimentos, mostra que o otimismo cresceu no setor no último
trimestre.
Oxford cresce
A Oxford, de São Bento
do Sul, que completou 65 anos de atividades, deve crescer 14% este ano sobre o
desempenho do ano passado. A receita bruta deste ano chegará a R$ 350 milhões.
Para 2019, a previsão é elevar a receita em 17%. O número de 2018 só não é
maior porque houve um hiato de expansão entre maio e agosto, período da greve
do caminhoneiros e da Copa do Mundo, quando o mercado travou. O mercado interno
representa 84% dos negócios e aumentou 10% sobre 2017. As exportações participam
com 12% da receita e 4% vêm da venda de matérias-primas para a construção
civil. A grande concentração de negócios no Brasil deriva da incapacidade de
competir globalmente com os chineses, que dominam 95% do mercado nos Estados
Unidos. A Oxford é líder de seu setor na América Latina.
Inauguração marcada
O Grupo Iguatemi
confirmou para 12 de dezembro a inauguração do I Fashion, novo outlet às
margens da BR-101, em Tijucas, um pouco depois do empreendimento de Porto Belo,
para quem vai do Vale no sentido a Florianópolis. Com investimentos de R$ 150
milhões, terá cerca de 80 lojas de marcas nacionais e internacionais, além de
900 vagas de estacionamento, roda-gigante e uma piscina com ondas para prática
do surfe.
Idosos invadem
universidades
Universidades não é
mais um lugar só para jovens. Em 2017, 73 mil alunos com 50 anos ou mais
entraram na faculdade (73% a mais do que em 2010). Do total, 62% estão no
ensino à distância. Para especialista, o preço é um dos atrativos.
Vanessa Diegoli
Caldeira – (66) 3532-7824 (Sinop (MT)
Trabalhadores mais
velhos
Os cálculos mostram que
segurados mais velhos, já próximos dos 55 anos de idade, no caso das mulheres,
e dos 60 anos, para os homens, precisam comprovar menos anos de contribuição
para conseguir a aposentadoria sem desconto do fator previdenciário. Por
exemplo, um homem de 59 anos de idade e 35 anos de contribuição precisa provar
apenas mais um ano de recolhimentos para alcançar a pontuação 95, obtendo assim
o benefício integral por meio do cálculo 85/95. Nesse exemplo, caso o segurado
tenha sempre recolhido pelo teto, a renda da aposentadoria sobe de R$ 4.310
para R$ 5.380.
Aposentadoria por ano
trabalhado
Os trabalhadores que
conseguem incluir até cinco anos extras de contribuição no cálculo de sua
aposentadoria podem ganhar até R$ 2.281 a mais, no caso das mulheres e até R$
1.685 para os homens. Os cálculos consideram trabalhadores que têm entre 50 e
60 anos. Nesse tipo de aposentadoria, o tempo mínimo de contribuição ao INSS
exigido é de 30 anos para as seguradas e de 35 anos, para os segurados. Só é
possível ampliar o tempo total de pagamentos nos casos em que o segurado
identificar os períodos de trabalho desconsiderados no sistema da Previdência.
É preciso buscar documentos da época e testemunhas. Há casos em que é
necessário brigar na Justiça para ter o tempo extra.
Novo fator previdenciário
O governo federal acaba
de divulgar a nova tabela do fator previdenciário, que reduz o valor das
aposentadorias. O trabalhador que pedir o seu benefício ao INSS a partir deste
mês, quando começa a valer o novo índice, precisará trabalhar 60 dias a mais
para ganhar o mesmo benefício ao qual teria direito com o fator antigo. O
redutor ficou ainda mais desvantajoso porque, segundo o IBGE, houve aumento da
expectativa de sobrevida da população. Em média, a nova tabela do fator
reduzirá em 0,77% o valor dos benefícios.
Com hora marcada
A partir deste mês, o
INSS exigirá que o trabalhador agende atendimento se precisar levar documentos
complementares para se aposentar. Isso ocorre, por exemplo, quando o órgão pede
a cópia do livro de registro da empresa para comprovar um período ou um
formulário de tempo especial. O INSS continuará notificando o segurado, com o
prazo de 30 dias para ele ir à agência em que pediu o benefício. Porém, nesse
período será necessário agendar, pela internet ou por telefone, o chamado
“cumprimento de exigência”. O órgão promete que os agendamentos serão feitos em
até dez dias.
Atrasados do INSS
O Conselho da Justiça
Federal liberou R$ 1,03 bilhão para o pagamento de atrasados a 82,4 mil
segurados do INSS em todo o país que ganharam ações contra a Previdência.
Receberá neste lote quem tem direito a um valor de R$ 57.240 (60 salários
mínimos) e teve o seu pagamento autorizado pelo juiz no mês passado. Para
verificar se vai receber a bolada, o segurado deve consultar o site do TRF (Tribunal
Regional Federal) da sua área.
Hora de se preparar
Quem está prestes a se
aposentar deve fazer as contas para saber como quer viver a velhice. É
importante fazer uma preparação desde cedo, porém, é possível começar a poupar
a qualquer tempo. Segundo o SPC Brasil, apenas dois em cada dez brasileiros têm
o hábito de guardar grana para a aposentadoria. Para começar a guardar
dinheiro, o trabalhador deve pensar sua carteira como um todo. A partir disso,
é preciso separar valores e, depois, escolher um investimento (poupança,
tesouro direito, CDB ou Previdência Privada). Avalie as taxas de juros, os
prazos de resgate e o rendimento para ver qual é o investimento mais adequado
para você.
Faça as contas
Atualmente, é possível
se aposentar pelo INSS por idade ou por tempo de contribuição. No benefício por
idade, mulheres devem ter 60 anos e homens 65 anos, são exigidos 15 anos de
contribuição. Na aposentadoria por tempo de contribuição são necessários 30
anos de pagamentos (mulheres) ou 35 anos (homens). Calcule então com quantos
anos você começou a trabalhar para chegar na idade em que pode se aposentar. Ao
parar de trabalhar, há a perda de benefícios trabalhistas, como o plano de
saúde, por exemplo. Leve em conta os gastos com saúde e se ainda terá filhos em
idade escolar.
Direito ao FGTS
O Senado Federal deve
apreciar um projeto de lei que permite o saque do FGTS também pelo trabalhador
que pede demissão. Atualmente, a grana é liberada quando o funcionário é
mandado embora sem justa causa e em situações específicas, como diagnóstico de
doença grave ou a compra da casa própria. A senadora autora do projeto critica
a retenção do dinheiro e a correção baixa. A grana do FGTS tem correção pela TR
mais 3% ao ano.
Evitar corrida por
benefício
Os trabalhadores não
precisam antecipar suas aposentadorias com medo de uma eventual reforma da
Previdência em 2019, alertam especialistas. Mesmo que a equipe econômica do
presidente eleito aprove mudanças nas regras de concessão, o direito adquirido
de quem já puder se aposentar não será retirado. Desde que o atual governo
enviou a sua proposta de reforma ao Congresso, no segundo semestre de 2016, a
busca por aposentadorias por tempo de contribuição subiu 40%, passando de 554
mil para 775 mil na comparação entre os primeiros semestres de 2016 e de 2018.
Reforma aumenta número
de pobres
A proposta de reforma
da Previdência originalmente apresentada pelo atual governo, atualmente parada
na Câmara, faria aumentar em 18% o número de pobres no país, segundo estudo
divulgado pelo Ipea. O texto original afetaria direta ou indiretamente 21% dos
brasileiros, enquanto o projeto atual alcançaria 10%. A reforma foi suspensa
devido à intervenção no Rio.
Atrasados na revisão
O segurado que pede uma
revisão ao INSS ou recorre de uma negativa também tem direito de receber os
atrasados. No caso da revisão, a grana paga é a diferença entre o valor do
benefício que recebe e o que deveria receber, multiplicada pelos meses de
espera. Para as revisões, os atrasados são pagos com um limite de ate cinco anos
antes do pedido. Nesses casos, a bolada acumulada também cai diretamente na
conta do segurado.
Não se pode matar o
idoso
O presidente eleito fez
duras críticas à atual reforma da Previdência. Segundo ele, a proposta atual
não está sendo justa. Não se pode querer salvar o Brasil matando o idoso. Não é
possível aprovar a reforma da Previdência neste ano. Não há clima no Congresso.
A principal mudança proposta pela reforma é o fim das aposentadorias por tempo
de contribuição. Pelo projeto, os trabalhadores precisariam atingir uma idade
mínima para poder se aposentar.
Resistência
O governo Temer não
conseguiu apoio suficiente na Câmara para mudar a Constituição e criar uma
idade mínima para as aposentadorias. Líderes partidários avaliam que é
improvável que a reforma avance no Congresso ainda neste governo. Muitos congressistas
não conseguiram se reeleger e não vão querer ficar marcados por terem aprovado
mais uma reforma.
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